“Não há festas como estas”

Aqui há uns dias, uns linguareiros, animados pelos meios, juntaram-se para atacarem uma Festa político-cultural, ali para os lados da capital do reino, e queriam, e quase o conseguiram, acabar com ela. Contaram para isso com o “come e bebe mas não dorme” bem, com o ribombar do populismo que põe no ar, entre uma garfada, pastel de nata e uma ginja. Acontece que está na hora de perguntar a “tal junta temerosa e enraivecida”, quantos daqueles poucos milhares da quinta do manel da atalaia, é que estão mal da saúde e de quarentena, ou virão a padecer dela, e quantos estão ou vão ficar doentes, daqueles “destemidos a caminho dos anjos” que andam em peregrinação e de terço na mão, que ali pelo pátio da maria se encontraram ou vão-se juntar a muitos milhares de crentes, na Festa da Fé, que por lá se faz diversas vezes no ano, e sem que o Presidente alfarrabista, faça qualquer recomendação no mesmo jeito e má cara, que ensaiou aquando da “festa” dos que foram amaldiçoados e condenados ao inferno, pelo pecado grosseiro de teimar em levar a sua “festa avante” e de terem saído dela incólumes, e sem mazelas que se vissem ou saiba, na quinta e na terra da Atalaia, do manel e da maria com bandeira na mão, a coberto da Lei e da Ordem do reino?

Joaquim A. Moura

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