Madeira

Plano Desenvolvimento Económico Social 2030 da Madeira com projectos 5,6 mil milhões de euros

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O Plano de Desenvolvimento Económico e Social 2030 (PDES) da Região Autónoma da Madeira envolve projectos no valor de 5,6 mil milhões de euros, foi hoje apresentado pelo vice-presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado. 

O Plano, aprovado pelo Conselho do Governo Regional de ontem, deverá ser discutido a 8 de Outubro na Assembleia Legislativa da Madeira.

O PDES desenvolve-se pelas áreas da inovação e conhecimento, cadeias de valor regional, qualificação de competências, acção climática e mobilidade sustentável, emprego e inclusão social e recuperação e resiliência e já contempla as medidas assumidas e a assumir pelo Governo Regional de debelação das consequências da pandemia da covid-19.

Este documento, em realização desde janeiro de 2019, é obra do Instituto de Desenvolvimento Regional, tendo tido a colaboração de mais de 60 entidades da sociedade madeirense.

As fontes de financiamento do PDES são o Quadro Financeiro Plurianual Programa 2021 - 2027, o Plano de Recuperação e Resiliência e o REACT-EU.

Na apresentação, o vice-presidente do Governo Regional lamentou que a Madeira não seja referida na Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal para os próximos dez anos, nem tenha sido consultada para o mesmo.

Salientando que o Governo Regional da Madeira já fez o seu trabalho, tendo já entregue o PDES ao Governo da República, Pedro Calado afirmou que, "daqui para a frente depende da solidariedade nacional" que, realçou, "ainda não chegou à Madeira".

"Nós não podemos ficar apenas pela autorização excecional do endividamento em 10% sobre o PIB de 2018", frisou Pedro Calado, chamando a atenção que esse empréstimo de 458 milhões de euros deve ter o aval do Estado para que a região não pague mais seis milhões de euros anualmente por um período de 14 anos, ou seja, mais 84 milhões de euros.

"Até ao final do mês, e por causa de problemas de tesouraria, nós faremos a operação com ou sem aval do Estado", referiu.

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