Madeira

Jaime Filipe Ramos diz que "ninguém aceitará" que interesses individuais comprometam a coligação

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"Ninguém aceitará que por alguma razão individual alguém possa destruir a estabilidade governativa que deve durar até 2023". Foi assim que Jaime Filipe Ramos terminou a intervenção na sessão de encerramento das jornadas parlamentares PSD/CDS.

O líder parlamentar social-democrata, tal como já o fizera Lopes da Fonseca (CDS), destacou a coesão da coligação, no parlamento e no governo. "Estamos a construir algo positivo, não para os dois partidos, mas para a Madeira", afirmou.

Jaime Filipe ramos começou por reconhecer que o mundo enfrenta "uma das maiores crises de sempre", a que a Madeira não escapa. "Estávamos a recuperar a economia e o emprego como nunca", lembra.

Por isso, não tem dúvida de que "este não é o tempo para demagogia e populismo", nem para o aparecimento de "abutres do sistema".

"Este é um tempo de sermos sérios. è o tempo da coragem e não dos que fogem às responsabilidades", afirma.

O presidente do grupo parlamentar do PSD destaca as medidas de saúde pública, apoio social e ajuda às empresas que tiveram resultados positivos. "Temos de continuar com os pés bem assentes na terra. (...) Não precisamos é que nos continuem a colocar pedras no caminho".

Os exemplos são muitos, como a falta de resposta aos pedidos de ajuda feitos à República.

"Nós somos portugueses e a resposta tem de ser igual para todos", protesta.

Para Jaime Filipe Ramos, este não é um tempo de fazer política partidária, porque o que o país e a região precisam é de "estadistas que sabem o que fazer e não de quem atrapalha".

A nova sessão legislativa, acredita, vai ser marcada por questões locais, sobretudo porque o próximo ano é de eleições autárquicas, mas isso não deve alterar o comportamento da maioria.

A retoma económica, o tema das jornadas parlamentares, é um objectivo do qual os dois partidos nãos e devem desviar, embora os sinais nacionais, com o agravamento da pandemia, não sejam os mais favoráveis.

"A falta de medidas e controlo da saúde pública ao nível nacional também nos prejudica e vai afectar o nosso turismo", assegura.

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