Madeira

Lopes da Fonseca diz que dinheiro da UE terá de ser "arrancado a ferros" em Lisboa

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Terminaram as primeiras jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS que tiveram como tema a 'Retoma Económica'.

Na sessão de encerramento, António Lopes da Fonseca, num resumo dos trabalhos, reconheceu que a realidade da Região é "de preocupação mas também de esperança".

Sobre a coligação que suporta do Governo Regional, destacou a "sabedoria" dos madeirenses que decidiram que deveria haver uma maioria dos dois partidos que, diz, "têm uma dupla responsabilidade, estar juntos no parlamento e no governo".

Uma coligação que "correu bem até agora" e tem tudo para "continuar a correr bem".

No entanto, não tem dúvidas de que a oposição "tudo fará para fustigar o Governo Regional e criar problemas ao CDS e ao PSD".

O líder parlamentar do CDS acredita que a nova sessão legislativa será marcada pelas eleições autárquicas.

"O CDS e o PSD têm de ser muito serenos e racionais na intervenção no parlamento" e devem ter cuiddado com os "discursos populistas que irão surgir".

"Temos de ser sentinelas e não reagirmos sem termos o cuidado de não prejudicar a imagem positiva que o povo tem do PSD e do CDS", sublinha.

A relação com o Governo da República tem de ser de defesa permanente da autonomia e de um tratamento igual para as duas regiões autónomas.

Desde Março que, garante Lopes da Fonseca, que nada veio do Governo da República para ajudar a Região.

Mesmo os fundos de recuperação da União Europeia, acredita, terão de ser "arrancados a ferros" de Lisboa.

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