CDS a favor da baixa do IMI mas contra "endividamento" em Câmara de Lobos
Na sequência da reunião de executivo camarário, ocorrida esta manhã, o vereador eleito pelo CDS em Câmara de Lobos, Amílcar Figueira, marcou a posição do CDS relativamente às taxas municipais à serem aplicadas em 2021, bem como a propósito da contracção de dois empréstimos, de médio e longo prazo, no valor total de 5,750.000 euros.
Sobre a taxa de IMI, Amílcar Figueira, garante que "a posição do CDS tem sido sempre a mesma ao longo dos últimos anos", mostrando-se favorável à sua redução, sobretudo numa altura em que "as famílias estão a perder rendimentos" e "há empresários a fechar as portas dos seus negócios".
"Somos a favor da devolução integral da taxa de participação aos cidadãos, da mesma forma que fomos a favor de baixar o IMI para a taxa mínima de 0.30, hoje, o PSD aprovou para o próximo ano uma taxa de 0.32 fazendo com que o concelho de Câmara de Lobos tenha a taxa de IMI mais elevada da Região".
Já sobre os empréstimos, o vereador centrista critica o facto de "numa altura em que todas as Câmara Municipais têm aprovado medidas de apoio às famílias e empresas, esta Câmara exalta o facto de ir à banca endividar-se em 5,750.000 de euros".
"Ou seja, este executivo vai deixar uma grande dívida para com os câmara-lobenses, para satisfazer o seu caderno eleitoral", atira.
Amílcar Figueira ressalva que o CDS "não é contra as obras de proximidade", mas sublinha "que a conjuntura actual recomenda rigor nas contas e prudência nos investimentos"
"Se investirmos o pouco que temos em obras que podem esperar, pouco ou nada irá sobrar para ajudar as famílias e as empresas que precisam de apoio como nunca. Se a opção for gastar em obras não haverá taxa mínima de IMI nem poderemos devolver a totalidade do IRS às famílias. E estas seriam as opções do CDS, aliviar os câmara-lobenses da carga fiscal impostas pelo município".