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Capacidade de testes vai chegar a 21.700 por dia em Portugal

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A ministra da Saúde disse hoje que está a haver um aumento da capacidade de testagem da covid-19 e que o objetivo é disponibilizar 21.700 testes diários apenas no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Marta Temido lembrou, durante a conferência de imprensa regular para atualização de informação sobre a pandemia de covid-19 em Portugal, que se evoluiu de uma situação em que apenas o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge fazia testes para uma em que há uma rede de 102 prestadores que fazem esses testes, de laboratórios e hospitais do Estado a laboratórios privados e universidades.

O SNS, disse, é responsável por 48% dos testes "e o objetivo é disponibilizar 21.700 testes por dia, apenas no SNS" um valor que é atualmente de 14.413. Para tal, acrescentou, está a ser feito um investimento de 8,4 milhões de euros.

Os parceiros privados e as universidades têm uma capacidade de 6.700 testes por dia e potencial para atingirem 11.000 testes diários, disse também.

Marta Temido lembrou que hoje mesmo foi assinado um protocolo entre o Instituto de Medicina Molecular, a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a Cruz Vermelha Portuguesa, "que possibilita o acesso a 3.500 testes por dia".

Segundo Marta Temido o dia que até agora se fizeram mais testes foi em 11 de setembro, com 21.976, alguns de repetição.

Na conferência de imprensa a ministra disse ainda que está a ser preparado um plano para fazer face ao outono e o inverno.

Sobre a aplicação "Stayaway covid" Marta Temido disse que até hoje de manhã já tinha sido descarregada 879 mil vezes e que foram introduzidos 23 códigos, de 23 pessoas que estão positivas à doença.

A ministra pediu atenção para que não se descarreguem por engano outros produtos e disse que a aplicação está disponível para descarregar nas páginas da internet do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde.

Na mesma conferência de imprensa a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, disse também que está a ser criado um grupo que fará uma "proposta de um referencial sobre eventos de massas", dada a nova fase da epidemia, da dinâmica dos vírus e do conhecimento que se tem dele.

Esse referencial, disse, será depois adaptado às circunstâncias, ao tipo de eventos e ao tipo de circulação das pessoas.

Graça Freitas disse não ter conhecimento de nenhum caso de infeção relacionado com algum evento de massa.

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