RIR contra Polícia Municipal do Funchal
O deputado independente e coordenador do RIR Madeira, Roberto Vieira, reuniu-se hoje, dia 16 de Setembro, com o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), para reafirmar que está contra a criação de uma Policia Municipal na cidade.
"O Partido RIR tem conhecimento que a criminalidade está a crescer na nossa cidade, contudo já existe a PSP, a GNR, a Polícia judiciária e outras forças de segurança, o que no entender do RIR, são mais que suficientes, para garantir a segurança dos funchalenses, basta que lhes dêem mais poder e autoridade e que lhes mostrem reconhecimento pelo seu trabalho, o que infelizmente não acontece".
Para Roberto Vieira o que está aqui em causa "não é a segurança dos funchalenses, mas sim o interesse de criar uma 'máquina de fazer dinheiro', para encher os cofres da Câmara Municipal e arranjar uns 'tachos', com salários milionários para alguns amigos", aponta, referindo que "o mesmo aconteceu nas empresas municipais, Frente Mar e Sociohabita".
"É inadmissível que numa altura de grandes dificuldades para os funchalenses, muitos com salários em atraso, outros a receber menos e ainda mais grave, para os que caíram no desemprego e esteja esta Câmara mais preocupada, com a criação de uma Polícia Municipal, que não fará outra coisa que não seja, perseguir os comerciantes e os funchalenses em geral, tendo um único objectivo, encher os cofres municipais! Este investimento, que a Câmara Municipal quer fazer, será na ordem das centenas de milhar de euros, um investimento que só servirá o interesse de alguns amigos e que canalizará centenas, se não milhões de euros para uma área que não é importante para a nossa cidade".
O RIR desafia a Câmara Municipal do Funchal a investir parte deste dinheiro noutras áreas, "nomeadamente na área social e a poupar parte destas verbas para acudir as pessoas, que serão vitimas da desgraça que aí vem pós pandemia".
O partido lamenta ainda que "esta autarquia use os recentes actos de vandalismo e de insegurança na nossa cidade para manipular a opinião pública e desta forma condicionar a decisão dos deputados municipais na Assembleia Municipal, na hora da votação".
"Com o RIR e com o deputado municipal independente Roberto Vieira, não contem", rematou.