PSD acusa presidente da CMF de falta de coerência
Os vereadores social-democratas eleitos à Câmara Municipal do Funchal (CMF) lamentaram, hoje, no fim de mais uma reunião semanal, a "falta de reconhecimento aos funcionários da autarquia por parte do executivo" e a "incapacidade" do presidente em lidar com opiniões e sugestões diferentes.
“Temos um executivo municipal que não ouve, que não discute e que cada vez mais se revela incapaz de cumprir com os princípios da democracia a que está obrigado, relegando para segundo plano propostas que são positivas para a cidade e para os munícipes e que apenas por má vontade não são tidas em conta nem muito menos aprovadas nesta casa”.
A afirmação é da vereadora Joana Silva que, nesta quarta-feira, lamentou a postura do presidente da CMF e da sua vereação face à sugestão apresentada, pelo PSD, para premiar os funcionários da autarquia que estiveram na linha da frente e que nunca deixaram de trabalhar, em plena pandemia.
A proposta visava concretamente a isenção do parqueamento e da tarifa da água aos funcionários do município, a par de ingressos gratuitos nos Complexos Balneares da Frente MarFunchal, esta última medida já extemporânea que devia ter sido discutida e aprovada no passado mês de Julho.
“Consideramos que, independentemente da forma ou de quem apresentou a proposta, este reconhecimento ao trabalho que foi assumido, com coragem e determinação, pelos funcionários desta autarquia, devia fazer-se sentir pelo executivo e o que vemos é que a proposta do PSD, que visava esse objectivo, nem foi discutida na semana passada nem hoje”.
A social-democrata sublinha que, "nesta e em muitas outras atitudes que têm sido recorrentes", pelo que fica claro “que não existe qualquer coerência sobre o que é dito e o que é feito por parte deste presidente, que se diz ao lado dos seus funcionários mas “é o primeiro a negar-lhes qualquer tipo de beneficio”.