O presidente do Governo Regional apelou à população, esta segunda-feira, para que cumpra as medidas de distanciamento social e o outras de combate à pandemia, numa altura em que os números de infectados a nível nacional e internacional aumentam de dia para dia.

Miguel Albuquerque discursou durante a inauguração de mais uma sede da DS Crédito, desta vez do Caniço (a empresa portuguesa já estava implantada no Funchal), e depois de um fim de semana polémico, com várias queixas da população sobre o não cumprimento das directivas implementadas pelo Governo Regional para combater a pandemia, na sequência dos ajuntamentos em frente a alguns bares do Funchal. 

“Estamos ainda a viver um situação pandémica complicada, a nossa prioridade continua a ser a salvaguarda da vida e saúde pública da nossa população” objectivo que o chefe de Governo espera de sucesso, mas sob condição de  “todos cumprirmos as medidas profiláticas e de distanciamento social”. Se assim for, será possível “compatibilizar a existência de uma situação pandémica, que se está a agravar a nível internacional e nacional e que aqui está controlada, com a retoma gradual da economia”.

Miguel Albuquerque insistiu, afirmando que “é  fundamental percebermos que não estamos numa situação de normalidade” e, por isso, é imprescindível “usar inteligência, o sentido de responsabilidade e o sentido cívico para assegurarmos que esta pandemia continua a estar controlada na Região”. 

Um sucesso que “depende das atitudes e do comportamento de todos”. 

O Governo Regional garante que “vai concentrar todos os seus recursos primeiramente na salvaguarda da saúde e prevenção da vida da população e, em segundo lugar, vai alocar todos os recursos para apoiar as empresas e os empresários em nome individual”. 

Neste momento, acrescentou, “todos os mecanismos de apoio estão canalizados para estas três componentes” mas “em breve”, será anunciado um reforço das medidas de apoio empresarial”. 

Miguel Albuquerque sublinhou a importância de apoiar empresas ligadas à área do turismo, “a mais afectada pela actual crise”. É necessário “garantir empregabilidade e a viabilidade destas empresas”. 

Na opinião do presidente do Governo é preferível apostar em suportar as empresas, mesmo que com recurso a fundo perdido, do que alocar verbas para o desemprego no futuro, que se traduziria em “uma situação devastadora do ponto de vista social e económico”. 

Já sobre a DS Crédito, Albuquerque revelou que, em cerca de dois anos, a filial madeirense já facturou 10 milhões de euros e “gerou poupanças nos créditos para os respectivos clientes na ordem dos 50 milhões de euros” e classificou-a como empresa de sucesso “que trabalha no interesse das famílias”, tanto “na mediação do crédito em geral, mas sobretudo no crédito imobiliário e também nos seguros”. 

Por isso, aconselhou “os cidadãos e as famílias a se socorrerem deste tipo de empresa”, já que “têm a possibilidade de trabalharem com as suas poupanças de uma melhor forma, poupando dinheiro e garantindo imensas vantagens”.  É uma empresa que “salvaguarda os direitos do consumidor”, acrescentou. 

Já o director nacional da DS Seguros, Luís Tavares, disse que o “objectivo sempre foi, por um lado ajudar a população a ter uma melhor qualidade de vida porque conseguem uma poupança, tanto na área financeira como dos créditos (...) e por outro ajudar muitos profissionais a encontrarem a sua carreira profissional”. 

E o responsável pela filial da Madeira garantiu: “O nosso serviço passa por um serviço especializado, independente e gratuito”, com a intenção de “aconselhar, garantir uma maior folga financeira e uma melhor qualidade de vida”.