“Estratégia Nacional para a Recuperação Económica só se cumpre se incluir e valorizar as propostas da Região”
“É fundamental que a Estratégia Nacional para a Recuperação Económica, cujo Plano será apresentado, na sua versão final, na próxima quarta-feira, dia 16 de Setembro, atenda às sugestões apresentadas pela Região e deixe de ser um mero Plano Continental”.
A afirmação é do deputado Paulo Neves que, nesta segunda-feira, 14 de Setembro, reiterou aquela que tem sido a posição dos deputados eleitos pelo PSD/M à Assembleia da República quanto à integração das reivindicações defendidas pelo Governo Regional no referido Plano de Recuperação Económica.
O deputado Paulo Neves apela a que o Governo da República olhe para a Madeira "como uma Região Autónoma que faz parte do país e, não apenas, como uma Região governada pelo PSD".
“Temos o Centro Internacional de Negócios, o Registo Internacional de Navios que já é o terceiro maior da Europa, temos as energias renováveis e planos extraordinários para o Porto Santo que devem ser incluídos neste Plano de Estratégia Nacional, aos quais se junta a construção do Novo Hospital, as políticas sociais ligadas ao combate à pobreza e ao emprego e as acessibilidades, concretamente a digital e através do Cabo Submarino”, disse, na ocasião, o social-democrata, vincando que "um Plano Nacional que ignore ou omita todas estas valências e o potencial que a Região apresenta em cada um delas não pode ser considerado um Plano Nacional".
No entender de Paulo Neves, questões como o Centro Internacional de Negócios ou o Registo Internacional de Navios "são sugestões que visam a melhoria do país e não só da Madeira”.
"Estamos a falar de um Centro que deve ser potenciado porque capta investimento e Portugal precisa, mais do que nunca, de captar investimento estrangeiro, assim como também é certo que a questão do é uma questão nacional”.
Paulo Neves insistiu na importância desta integração, na medida em que o Plano em causa será levado a Bruxelas e será a base da negociação e da futura atribuição de fundos comunitários.
“É por isso que o Governo Regional insiste na inclusão da Madeira neste Plano, não apenas por uma questão de justiça, mas, também, no sentido de garantir que as verbas a atribuir pela Europa tenham em consideração os inúmeros projectos que a Madeira e o Porto Santo precisam de ver apoiados".