Risco máximo mobiliza 150 militares em acções de prevenção
A Marinha e o Exército mobilizam a partir de hoje 150 militares para ações de vigilância e patrulhamento devido ao risco máximo de incêndio florestal, segundo o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
Em comunicado, o EMGFA indica que estas ações de prevenção vão realizar-se até segunda-feira em 17 distritos de Portugal continental, estando os 150 militares distribuídos por 25 patrulhas diárias, designadamente seis da Marinha e 19 do Exército.
O Estado-Maior-General das Forças Armadas refere que esta mobilização resulta de um pedido feito pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O EMGFA sublinha ainda que estes militares somam-se aos 145 que já se encontram nas mesmas funções em grande parte do território continental, nomeadamente os 108 da Marinha e do Exército em apoio ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, 21 do Exército no âmbito de protocolos municipais e em missões de vigilância, dissuasão e sensibilização da população e seis da Força Aérea a operar dois helicópteros que realizam operações de reconhecimento, avaliação e coordenação de outros meios aéreos no combate aos incêndios rurais.
A Força Aérea disponibiliza também 10 militares a operar dois sistemas de aeronaves não tripuladas ('drones') com o objetivo de reforçar a capacidade de vigilância aérea e deteção de fogos, em apoio à Guarda Nacional Republicana e ANEPC.
O EMGFA, através dos seus oficiais de ligação aos Comandos Distritais de Operações de Socorro, mantém o acompanhamento, em permanência, do evoluir da situação operacional.
Portugal continental está em situação de alerta devido ao risco de incêndio florestal até ao fim do dia de domingo, tendo a Proteção Civil colocado em alerta vermelho os distritos de Faro e de Beja e os restantes em alerta laranja.