“Porto Santo precisa de um recomeço”
Miguel Brito critica implementação do 'Smart Fossil Free Island'
É uma das ideias-chave da intervenção de Miguel Brito nas jornadas parlamentares do PS, desta manhã, no salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira, dedicadas ao turismo: “Porto Santo precisa de um recomeço”.
O deputado começou a sua curta intervenção por diagnosticar a situação relativa à ilha em que vive, constatando a necessidade de “reconhecer a sazonalidade” e de “criar medidas de excepção para uma ilha que a presenta características diferenciadoras”.
Para o Porto Santo, garante, tem tudo para ser uma referência do bem-estar e da qualidade de vida. “O que não podemos é depender de projectos verdes que acabam por não explicar, claramente, à população e aos visitantes quando é que vão ter de deixar de utilizar as suas viaturas, nem aos empresários locais como, quando e em que circunstâncias, vão ter de adaptar-se a essa intenção.” Ficou, assim, a crítica à forma como é implementado projecto 'Smart Fossil Free Island'.
A conclusão é de que o “Porto Santo precisa de um recomeço”, o que passa por um trabalho de solidificação do destino, a vários níveis: “reconhecer a sazonalidade do destino e desenvolver as possibilidades para o seu esbatimento; canalizar apoios públicos para a Formação e Qualificação de Recursos Humanos; desenvolver os mecanismos necessários à manutenção e captação de novas rotas aéreas diretas; o poder local tem um papel essencial para o Desenvolvimento Local que na atualidade se traduz em simplistas reivindicações ao estado central, numa estratégia de desresponsabilização do governo regional, perante as diversas dificuldades do Porto Santo; e recomeçar o Porto Santo deve assumir-se como estratégia global de desenvolvimento integrado que promova incentivos ao emprego e à fixação de pessoas.”