Madeira

Haverá apoio para os trabalhadores da hotelaria que foram despedidos

Secretaria Regional da Inclusão Social e Cidadania está a programar, em reuniões com os profissionais da hotelaria que foram despedidos, para que o Fundo de Emergência para Apoio Social chegue até eles

None

Augusta Aguiar avançou, no debate promovido pelo DIÁRIO em torno das Casas do Povo, que a secretaria regional da Inclusão Social e Cidadania já está a programar, em reuniões mantidas com os profissionais da hotelaria, para que o Fundo de Emergência para Apoio Social chegue até uma parte destes trabalhadores que foram recentemente despedidos.

A governante abordou dois programas, o FAROL e o Fundo de Emergência para Apoio Social. Sobre o primeiro, Augusta Aguiar afirmou que o Governo Regional criou este fundo de apoio às organizações locais e dotou-o de 500 mil euros. "Temos 13 Casas do Povo promotoras e que estão associadas às restantes 29, que são também entidades parceiras. À data de hoje, temos 872 agregados familiares apoiados com cerca de 2.200 pessoas que estão a beneficiar directamente deste apoio e, de referir, que não é só este fundo que tem intervenção, mas também o Fundo de Emergência para Apoio Social está presente em três Casas do Povo, que têm um papel preponderante, mas para públicos distintos", mencionou.

Isto para dizer que, enquanto no FAROL existe um complemento às pessoas mais carenciadas, existe, por outro lado, o Fundo de Emergência para Apoio Social, em 'exclusivo' na Madeira, e que se dirige às pessoas que "não costumam ser beneficiárias de apoios sociais, a chamada classe média, que estando numa situação de layoff, redução ou perca dos rendimentos acabam por necessitar de apoios adicionais". Aí, o Governo Regional já chegou a cerca de 1.000 pessoas com um apoio que ascende a 200 mil euros através de três Casas do Povo.

As Casas do Povo têm um papel muito importante em termos de desenvolvimento social na comunidade onde se inserem. Temos de recuar à sua criação para perceber que tinham também um papel em termos de previdência social e ao longo do tempo, de uma forma sempre sistemática, têm tido uma intervenção muito grande localmente. Podemos também referir, nas áreas que têm a ver com a secretaria regional da Inclusão Social e Cidadania, o papel que desempenharam na emancipação das mulheres, para saírem de casa. Augusta Aguiar, secretária regional da Inclusão Social e Cidadania

A interveniente adiantou ainda em primeira mão que a sua secretaria está a preparar a prorrogação do complemento social, exactamente para que os trabalhadores que sofreram um diferencial na sua remuneração possam ter este complemento para que não sintam os efeitos da pandemia de forma tão agreste. "O mais importante, para além do apoio social, é que o nível de desemprego não aumente exponencialmente". Esse aumento, "num cenário muito pessimista, pode chegar aos 25 mil desempregados".

Humberto Vasconcelos garante transparência no apoio às Casas do Povo

"Dói ouvir, essencialmente do Partido Socialista, criticas ao trabalho das Casas do Povo e criticas a este trabalho em prol das populações. Quem fala assim das Casas do Povo não está preparado nunca para um dia governar a Madeira", acusa o secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural

Ainda sobre o papel das Casas do Povo, a secretária elogiou o "trabalho muito bem feito, sobretudo na área dos idosos" e atirou nova farpa ao PS-Madeira. "As Casas do Povo são os braços armados da população. É lógico que o Governo Regional, sabendo o papel notável que as Casas do Povo estão a desenvolver, tenta por todos os meios apoiar, porque é um trabalho notável e que não se pode perder", concluiu.

Fechar Menu