Humberto Vasconcelos garante transparência no apoio às Casas do Povo
"Dói ouvir, essencialmente do Partido Socialista, criticas ao trabalho das Casas do Povo e criticas a este trabalho em prol das populações. Quem fala assim das Casas do Povo não está preparado nunca para um dia governar a Madeira", acusa o secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural
Total transparência. É assim que Humberto Vasconcelos define a transferência de verbas entre o Governo Regional e as Casas do Povo. A propósito da sua intervenção no colóquio promovido pelo DIÁRIO no âmbito do Dia Nacional das Casas do Povo, o secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural garantiu "total transparência" com as Casas do Povo, relação que "está plasmada em regulamentos de apoio que têm de ser cumpridos".
"Temos um conjunto de verbas que no início do ano projectamos no Orçamento e que transferimos para as Casas do Povo através de uma medida, que passa pelo seu funcionamento. E o funcionamento das Casas do Povo têm um conjunto de custos fixos e variáveis de acordo com cada uma das Casas do Povo e o Governo apoia-as de acordo com o seu funcionamento", assumiu o governante, destacando que "há 15 anos nada disto seria possível, porque não havia estes contratos transparentes e havia uma obrigatoriedade de os dirigentes das Casas do Povo colocarem verbas das suas próprias contas para ajudar no desenvolvimento de actividades, como também os próprios tinham de desenvolver actividades extra para ter mais receita".
Aqui é claro que quando alguém vem falar para investigar as Casas do Povo por alguma transferência de dinheiro não sabe o que anda a fazer em política, porque nem sequer conhece os regulamentos nem as realidades Humberto Vasconcelos, secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural
Há momentos de transferência de verbas. Primeiro, há uma verba, de há uns anos a esta parte, que é transferida no início do ano, em cerca de 50% e em breve será liquidado o restante valor para garantir o funcionamento das Casas do Povo, de forma a que estas instituições tenham “tesouraria para cumprir com os seus compromissos anuais”.
“Ao mesmo tempo transferimos nas actividades e eventos. Este ano foi excepcional, porque tivemos de redefinir as transferências de verbas. Há claramente um abandono de alguns eventos que não foram realizados este ano e neste momento essas verbas não serão transferidas. O que temos vindo a sentir é que com esta situação pandémica há um trabalho acrescido que foi feito, em algumas Casas do Povo, e nós temos de redefinir, tanto no funcionamento, como nas actividades, os valores que estamos a atribuir”, vincou Humberto Vasconcelos.
Albuquerque lamenta suspeições alusivas ao financiamento das Casas do Povo e fala em "comichão"
Miguel Albuquerque não se amedrontou quanto à questão endereçada pelo moderador do debate promovido, esta tarde, em torno das Casas do Povo e que está a ser transmitido em directo nas plataformas digitais do DIÁRIO.
Depois de transferido o dinheiro, as Casas do Povo “têm de apresentar um relatório das actividades”, bem como “documentos relacionados com as despesas”. Depois, há uma equipa que valida todas essas despesas. “A partir dessa validação confirmamos que a transferência do dinheiro foi correcta. Se houver uma Casa do Povo que não consiga gastar as verbas todas, ou transfere dentro da medida do funcionamento, ou devolve o dinheiro ao Governo Regional”.
"Dói ouvir, essencialmente do Partido Socialista, criticas ao trabalho das Casas do Povo e criticas a este trabalho em prol das populações. Quem fala assim das Casas do Povo não está preparado nunca para um dia governar a Madeira", acusou o secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural.