Miguel Albuquerque não se amedrontou quanto à questão endereçada pelo moderador do debate promovido, esta tarde, em torno das Casas do Povo e que está a ser transmitido em directo nas plataformas digitais do DIÁRIO.

Na sequência da investigação solicitada por parte do Partido Socialista da Madeira junto do Tribunal de Contas relativamente ao financiamento das Casas do Povo - tema que fez manchete neste matutino na última segunda-feira - o presidente do Governo Regional não teve dúvidas em relacionar esta acção com as eleições autárquicas do próximo ano.

"As eleições autárquicas têm sempre questões a nível local. É evidente que quando as Casas do Povo estão a funcionar bem é normal que fazem comichão política àqueles que não funcionam bem ou funcionam mal, porque se as Casas do Povo estão a cumprir a sua missão é evidente que existem instituições, por outro lado, que funcionam mal e não cumprem a sua missão. A forma mais fácil de fazer política é levantar suspeições relativamente aos financiamentos. Quero dizer que todos os apoios que são dados às Casas do Povo são auditados e, quando falamos de dinheiros públicos, obrigam a uma contabilidade. Obriga, de facto, a contabilização de gastos e auditorias", atirou Miguel Albuquerque.