Miguel Albuquerque continua a equacionar candidatura a Belém
O presidente do Governo Regional da Madeira continua a equacionar uma candidatura a Belém, mas a decisão só vai surgir depois de discutir com Marcelo Rebelo de Sousa uma série de questões pendentes que dizem respeito à Madeira.
Miguel Albuquerque referiu que a Madeira não pode “viver nesta contínua incerteza” e precisa de garantir um quadro financeiro estabilizado para os próximos anos, já que “não podemos estar condicionados aos humores” quer do Governo Regional, quer da Assembleia da República.
Frisou ainda aos jornalistas a importância de a Madeira ter uma “base sólida” para assegurar o crescimento económico. “Há que estudar a questão do quadro fiscal regional, saber se a república vai comparticipar nas despesas da educação, saúde e administração, e saber se vamos continuar com uma lei das finanças regionais que discrimina a Madeira e trata os madeirenses e portossantentes como cidadãos de segunda no contexto da república portuguesa”, realçando ainda que está na hora de tratar da questão da mobilidade “de uma vez por todas”.
Garantiu que nem ele nem o seu governo passa “cheques em branco” a ninguém” e precisa de saber qual a posição dos candidatos a Belém sobre estas matérias. Só depois decide se avança ou não com uma candidatura à Presidência daRepública.
O governante falava aos jornalistas durante uma visita feita hoje à empresa de Publicidade Zoom, considerada pelo governante como uma das “empresas de ponta na Região a nível da publicidade” que eisxte há 20 anos e começou numa garagem do actual proprietário, estando hoje “consolidada no mercado regional” e tem sabido aproveitar as oportunidades, sobretudo em termos tecnológicos.
Sobre a implementação de novas medidas de contenção da Covid-19 na Região, recordou que todos os condicionamentos existentes na Madeira estão sujeitos à evolução pandémica e que a grande preocupação é a reabertura das escolas.
Quanto às festas de Natal e Réveillon, diz que estão pensadas, mas serão anunciadas mais tarde, adiantando que neste momento, apenas as luzes e o fogo de artifício estão garantidos.
Até ao final do ano, o Governo vai canalizar 2.5 milhões de euros para apoiar as empresas na área da exportação.