O presidente do Governo Regional voltou a criticar o comportamento e consequente incumprimento das medidas profilácticas na noite madeirense. Sobretudo dos mais jovens que teimam em “se juntarem em grandes grupos. Eu sei que às vezes, sobretudo a malta mais nova, gosta de tomar o seu copo e etc., etc., mas ainda este fim-de-semana, por exemplo nas ponchas estava uma situação desregulada. Excesso de pessoas umas em cima das outras”, acusou. A denúncia feita esta manhã à margem de visita a propriedade agrícola na freguesia do Monte “não é para pregar moral. É para o bem de todos”, lembrou Miguel Albuquerque.

Apesar de “satisfeito com os rastreios [nos aeroportos], porque tem revelado uma grande eficácia, não só no controlo à entrada, mas depois na monotorização para o exterior”, Albuquerque avisa “a abertura ao exterior constitui um risco e um risco que é calculado e que será importante para o futuro por que nós não podemos fechar novamente a Madeira, nem fechar os aeroportos”. Por isso, doravante “independentemente do que possa acontecer” a solução será “tentar sempre controlar os focos de pandemia a nível local”. Lembrou o caso recente daquilo “que se ia passando no Porto Santo” onde reconhece que foi de facto “um risco grande”.

Exemplos para lançar “novamente um apelo para as pessoas cumprirem as medidas profilácticas. Usarem a máscara, não ganharem um excesso de confiança na aproximação às pessoas, terem as medidas de higiene que são decisivas também”, disse.

Mais ainda nesta fase que aproxima-se a abertura do ano escolar e a Europa já enfrenta um segunda vaga da pandemia da Covid-19, e com a agravante de em Portugal continental estar “novamente a recrudescer o número de infectados e o número de mortos. Por isso temos de ter muito cuidado”, recomenda.

Em suma “muita cautela, muita precaução e muito bom-senso”.