“Este candidato [Paulo Cafôfo] é um vazio político absoluto. Penso que é o maior vazio político dos últimos dez anos que apareceu na RAM”. Esta foi a resposta de Miguel Albuquerque ao desafio deixado pelo novo líder do PS-M, Paulo Cafôfo, que ontem no Congresso do PS Nacional em Coimbra, desafiou o presidente do Governo Regional e do PSD-M a definir-se se é candidato à Presidência da República ou a presidnete do Governo Regional.

Albuquerque considera que “todo o discurso pós derrota eleitoral (Regionais de Paulo Cafôfo) tem sido um discurso de lugares comuns: é plano para a esquerda, que eu devo fazer isto, que devo fazer aquilo”.

O líder madeirense contra-ataca e desafia Cafôfo que importante e relevante de momento é “responder a uma pergunta simples que é preciso definir. O PS a nível nacional e o governo do Partido Socialista e os seus aliados vai dar ou não vai dar o aval ao empréstimo que a Região vai contrair? Isso é que é fundamental para o futuro da Região. O resto é tudo conversa fiada e proclamações completamente vazias de sentido”, ripostou.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque falava à margem da visita, realizada esta amanhã, a uma exploração agrícola na freguesia do Monte.

O terreno tem uma área cultivável de 5.800 metros quadrados e uma das suas principais produções é a de lúpulo, para cerveja, numa área de cerca de 500 metros quadrados.

Ainda em relação ao líder socialista madeirense, considera que importante para a Região “saber é se ele tem a fibra, a coragem para ‘bater o pé’ a Lisboa e pedir aquilo que é essencial para a Madeira”, ou seja, “se nós tivermos o aval do Estado no empréstimo que vamos contrair nesta fase melindrosa da nossa vida política e social, se tivermos esse apoio, esse aval que não tem qualquer ónus para o Estado, nós poupamos cerca de 60 milhões de euros em 12 anos com o empréstimo que vamos contrair. Esse é que é essencial decidir”, concretizou.