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Rali Vinho da Madeira Desporto

O hábito de querer que esteja a começar o que já está a acabar

O filme do segundo do rali distingue um sem números de ilustres, uns mais conhecidos do que outros, que teimam em regressar ao passado

O segundo dia do Rali foi muito bom para muitos. Tanto que, exceptuando o vencedor inédito e o azarado do costume, todos queriam que o sábado fosse sexta. Sobretudo para os que fizeram a prova de trás para a frente, para os que demoraram um dia a acertar o 'setup' , para os que só nas últimas classificativas  perceberam que as máscaras das quais se enamoraram um dia antes escondiam outras caras, para os que que tiveram de empurrar máquinas e cervejas.

Os nosso repórteres descobriram contudo outras razões para que esse reles hábito que quer que esteja a começar o que já está no fim seja uma constante.

Eis um top cinco provisório ao som do 'Oh tempo volta para trás'.

Novos hábitos de rega

A turbo gastronomia

A carrinha dos teus sonhos ou malassadas

A irrepetível vida do campo

Um parque de luxo

Como não houve um abundante regresso ao passado, e que tenhamos visto, só um chorou, pelas melhores razões, parabéns aos vencedores.

O rali também se fez de outros clássicos.

O carro de segurança, o BMW tripulado por Miguel Gouveia - que desta vez chegou ao fim e ficou feliz por isso - é de 88.

O distanciamento social não é de agora, pois em relação ao stop na classificativa da consagração, voltou a ser uma boa prática.

A engenharia civil posta ao serviço da segurança, para que o rali seja visto de cima, continua a ser uma realidade.

As cenas multiplicam-se... por toda a ilha. Quem não viu o filme até o intervalo, recordamos as imagens de sexta-feira.

Antes uma máscara 'tatuada' do que uma covid frenética

O filme do primeiro dia do rali faz-se com os figurantes de sempre, metidos este ano num novo enredo

Ricardo Miguel Oliveira , 08 Agosto 2020 - 01:03

Quem chegou a ver que se entretenha com as últimas cenas do capítulo de 2020.

O nosso pódio é outro. Permitam-nos que distribuamos os nossos cinco prémios.

O 'Chico' generoso

Francisco Nunes continua a matar a sede dos que correm risco de desidratação.

O 'Chico', em quase todos os ralis, compra água com dinheiro do seu próprio bolso. Oferece-a às equipas concorrentes, especialmente nos ralis com muito calor. Um gesto que vale mais que mil palavras. Tem bom coração. Daí que alguns  retribuam. Foi o caso do  Miguel Correia que teve oportunidade de agradecer na passada segunda-feira, dando-lhe uma volta de Skoda Fabia.

O pé descalço

Mesmo com pneus carecas, o rali é imparável.

Que o diga o Vítor Sá que furou na primeira noite.

Os criativos da decoração

Houve quem gastasse tinta com  pouco ou nada. Mas há quem se tenha esmerado.

Uma menção honrosa

Sobra ainda uma menção honrosa para o Ricardo Campos. São 30 anos de 'stops' no serviço público de rádio, com alguns sustos pelo meio e com a determinação de sempre.

Nem no intervalo das duas classificativas do Rosário conseguiu passar pelas brasas. A prova é que o despertador tocou quando já estava em reportagem.

Prémio de consolação

Quem trabalha ganha. E nos ralis Vinho da Madeira, a comunicação social faz muito pela mediatização da prova rainha. São os pilotos de fora que notam e disso dão conta com frequência.

Neste capítulo destacamos a cooperação da organização que este ano se esmerou na produção dos vídeos, trabalhados pela Fullzoom, de que é exemplo o que retrata a segunda etapa da competição.

Para o ano voltamos, pois sabemos que haverá à janela

no terraço

e no terceiro anel da zona oeste

muita gente à nossa espera!

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