Árvore em perigo de cair
Sobranceira à minha propriedade, vive uma árvore centenária chamada sumauma ou árvore do algodão. Está implementada na beira do quintal do meu vizinho, sobre um muro de 11 metros, todo partido, devido às enormes raízes. Os vizinhos são inquilinos, por isso os proprietários são os responsáveis por tudo quanto possa acontecer.
Passo, de seguida, a descrever a situação, que se arrasta desde 2017. No dia 8 de março de 2017 notifiquei verbalmente a família proprietária, dando conta do estado em que se encontrava o tronco da árvore apodrecida (de cima para baixo). No dia seguinte, o cabeça de casal da família responsável, apresentou-se para examinar o tronco e durante algumas semanas visitou o local, acompanhado por várias pessoas. Desde então não atende os meus telefonemas, o meu advogado dificilmente consegue falar com o senhor e quando responde por email, justifica-se com argumentos pouco verdadeiros.
Presentemente é assustador verificar a evolução da degradação da árvore ao longo destes três anos. Têm sido muito difícieis para nós, de extrema preocupação, principalmente em noites de vento, acho que não é justo nos causarem tão má qualidade de vida.
Fiz uma exposição há mais de dois anos ao Presidente da Câmara Municipal do Funchal, passada uma semana compareceu um funcionário e nada foi feito. No dia 18 de julho de 2018, o Instituto das Florestas, depois de examinarem o tronco, permitiram a licença para o corte imediato. No entanto, o proprietário, cabeça de casal, ignorou esta situação. Os bombeiros também disseram que deveria ser cortada o mais depressa possível e o proprietário nada acatou.
Chego à conclusão que esse senhor ainda não pensou na responsabilidade que carrega em cima dos ombros ou será que não se importa que eu e a minha família estejamos em constante risco de danos físicos e materiais? Pense bem senhor João!
A. Gomes