Governo espera que rali seja uma prova de civismo dos madeirenses
Secretário do Turismo está convicto de que a Madeira dará um sinal de competência ao mundo ao organizar o RVM em plena pandemia
Representante da República está a torcer pela vitória de um madeirense, seja ele qual for
O secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, espera que a edição deste ano do Rali Vinho Madeira, organizado em plena pandemia, seja uma prova de civismo por parte do povo madeirense.
Junto ao pódio na Praça do Povo, no Funchal, de onde arrancam as máquinas dos 59 concorrentes inscritos, encontram-se cerca de 70 espectadores, a maioria de máscara, que não perderam a oportunidade para acalorar o arranque da edição deste ano do rali. Um número bem longo do registado em anos anteriores mas uma imposição da actual contingência pandémica.
Falando aos microfones da TSF-Madeira, Eduardo Jesus disse esperar que os madeirenses cumpram escrupulosamente as recomendações das autoridades de saúde, nomeadamente a utilização da máscara, o distanciamento e a etiqueta social, afirmando-se convicto de que a Região dará um sinal ao mundo da capacidade de organizar um grande evento do desporto motorizado em plena pandemia.
Uma convicção que é partilhada pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que confessou que esta manhã esteve no ginásio onde encontrou poucas pessoas, sinal de que a adesão ao rali seria grande. Refira-se que nesta sexta-feira, o executivo madeirense concedeu tolerância de ponto aos funcionários públicos que têm assim 'via verde' para assistir à competição.
O Representante da República, Ireneu Barreto, lançou um forte apelo ao povo madeirense para que assista ao rali em segurança e cumprindo as medidas sanitárias recomendadas pelas autoridades de modo a que esteja à altura das expectativas da organização desta 61.ª edição do Rali Vinho Madeira. Por fim, o juiz conselheiro disse estar a torcer pela vitória de um madeirense.
Um pouco por toda a Região, os adeptos do desporto motorizado já se fizeram à estrada e encontram-se a postos a reservar lugar nos pontos de assistência do público para assistir à passagem das máquinas.