Madeira

PSD emite voto de pesar pelo falecimento de Juvenal Garcês

O actor e encenador madeirense morreu na madrugada de 4 de Agosto, aos 59 anos

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O Grupo Parlamentar do PSD deu entrada, hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira, de um voto de pesar pelo falecimento do actor e encenador Juvenal Garcês, que morreu na madrugada de 4 de Agosto, por doença súbita.

Os social-democratas agradecem e enaltecendo o  seu "contributo para o teatro em Portugal", endereçando "as suas condolências à família e amigos".

"Nascido na Ribeira Brava, a 31 de maio de 1961, Juvenal Garcês, actor e encenador, faleceu aos 59 anos, deixando para trás uma vida dedicada ao teatro", começa por referir o documento apresentado pelo PSD, que passa a recordar o percurso de Juvenal Garcês:

"Estreou-se, em 1977, numa encenação do 'Auto da Barca do Inferno', no Grupo Experimental de Teatro do Funchal. Mais tarde, rumou a Portugal Continental, tendo desempenhado o seu primeiro papel, como actor profissional, na peça 'Baal', de Bertolt Brecht.

Trabalhou com a Casa da Comédia, passou pela China e Macau, e fundou, com Mário Viegas, em 1990, a Companhia Teatral do Chiado, a que dedicou grande parte da sua vida.
Desempenhou, de forma reconhecida, papéis em variadas peças de teatro e trabalhou com encenadores como Filipe La Féria, João Lourenço e Carlos Avilez.

Foi responsável pela encenação d’'As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos', considerada a de maior êxito, com mais de 600 apresentações e cerca de 30 mil espectadores, bem como, pelas peças 'Hedda Gabler' e 'A Casa da Boneca', de Ibsen, 'Um Olho para Toda a Gente', de Peter Shaffer, 'A Menina Júlia', de Strindberg, 'O Mocho e a Gatinha', de Bill Manhoff, 'A Arte do Crime', de Richard Harris, ou 'As Vampiras Lésbicas de Sodoma', de Charles Busch", pode ler-se na mesma nota.

O partido termina sublinhando que:

"Juvenal Garcês era conhecido como um homem que vivia para o teatro, dono de uma imaginação imparável e pilar de sonhos, que congregaram actores e encenadores por Portugal fora".
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