Rali é muito mais do que competição
Os pequenos grandes gestos e as mensagens de apoio também entram em prova. Não contam para a classificação final mas merecem desde já boa nota
A edição n.º 61 do Rali Vinho da Madeira será diferente. Por realizar-se em tempo de pandemia e de alguma polémica. Mas também por obrigar a distanciamentos que de alguma forma tendem a ser mitigados através de atitudes diferenciadoras
A prova começa com pequenos grandes gestos que calam, que denotam reconhecimento e que exprimem gratidão.
Nesta prova não pontuável para a classificação competitiva Miguel Correia entra a ganhar.
Não nos espanta. O piloto do Skoda Fabia rege-se por valores, conforme demos a conhecer na nossa D7 de 23 de Fevereiro último.
José Pedro Fontes também regressou à ilha aposta em proporcionar experiência aos que têm paixão elevada pela modalidade.
O piloto do Citroen C3 já anda em testes nas estradas da ilha e disso dá conta na sua página pessoal.
Os pilotos madeirenses também já fazem das suas e o retorno é imediato. Marco Gil quis surpreender a sua equipa, recordando os momentos de 2019.
Alexandre Camacho, que volta a abrir a estrada, agradeceu o gesto e prometeu empenho. A imagem é eloquente.
O Rali começa a tomar conta das emoções de quem gosta de corridas e de polémica. Saiba tudo no nosso agregador de notícias sobre a prova que vai para a estrada sexta-feira. Já sabe que tem cumprir a sua parte, evitando ajuntamentos e baldas.
Aliás essa tem sido uma constante nas mensagens postas a circular pela organização do RVM.
Rali e tolerância de ponto anda de mãos dadas, mas este ano a decisão governativa deu polémica. Para tirar a limpo a controvérsia, há um inquérito activo.