Pedro Coelho diz que todos anos faz trabalho de casa ao candidatar obras à Lei de Meios
“Há coisas que demoram 50 anos e que não se resolvem, o importante é que se resolvam, e temos vindo a resolver, isso é que é importante”.
Esta foi a reacção do presidente do município de Câmara de Lobos quando lhe foi questionado se 10 anos depois não é muito tempo para que ainda estejam empreitadas por resolver por conta da Lei de Meios, um pacote financeiro que a Região beneficiou por via da aluvião ocorrida no dia 20 de Fevereiro provocando mais de 50 mortos, centenas de desalojados e feridos e prejuízos materiais que ultrapassaram os mil milhões de euros.
O social-democrata falava numa visita a uma obra de repavimentação da Estrada da Corrida, na freguesia do Jardim da Serra, obra executada ao abrigo da Lei de Meios, um investimento superior a 173 mil euros, todavia o concelho ainda tem “algumas fichas”, uma das quais “é a Praia do Vigário, a mais urgente”, frisou, mas deixou claro que todos os anos “faz trabalho de casa” ao candidatar esses prejuízos ao Orçamento Regional que disponibiliza cerca de 2 milhões de euros para este tipo de intervenções.
