A Lista Negra e Outras Estórias
O Governo Regional implementou medidas corajosas, ousadas, à frente do tempo
A entrada da Madeira no corredor aéreo seguro do Reino Unido é uma excelente notícia, não fosse o mercado britânico o principal mercado emissor de turismo para Região. Mas é também (mais um) sinal claro que as políticas adotadas pelo Governo Regional têm contribuído para cimentar um clima de segurança e confiança. Sentimentos fundamentais para o turismo, principalmente nestes dias de pandemia.
A utilização de máscaras em todo o espaço público, a retoma de alguns eventos de massas, como a Festa da Flor e a Festa do Vinho Madeira, contribuem para a imagem deste destino seguro, que tem chegado aos gabinetes de quem manda em Londres, Paris, Berlim, Estocolmo.
O Governo Regional implementou medidas corajosas, ousadas, à frente do tempo, e por se revelarem adequadas têm sido replicadas em outros territórios para maior segurança de turistas e residentes.
O uso obrigatório de máscaras em todo o espaço público – que mais uma vez foi o resultado da coragem deste governo – causou polémica, especialmente devido à tentativa desesperada de alguns quadrantes políticos criarem ruído, levantarem dúvidas, gerarem especulações, produzirem dúvidas e embaraços.
A questão da utilização da máscara em todos os espaços públicos nunca foi a questão. Afinal, havia a grande e verdadeira questão: a lista negra do Reino Unido. Aquela lista que dissuadia o maior mercado emissor de turistas em viajar para a Madeira.
A lista negra desapareceu e a procura pelos voos com destino à Região aumentaram mesmo com a obrigatoriedade do uso da máscara. A lista negra desapareceu e os turistas voltaram a marcar reservas nas unidades hoteleiras madeirenses, mesmo com a obrigatoriedade do uso da máscara. A lista negra desapareceu e o número de dormidas aumentou, mesmo com a obrigatoriedade do uso da máscara. É ver os turistas utilizando a máscara enquanto passeiam pelo Funchal, Machico, Câmara de Lobos, Santana ou São Vicente, concordando com a medida e sentindo-se seguros.
Bom seria que aqueles que apressada e atabalhoadamente, por mera mesquinhez política, se esforçaram por criticar estas medidas, responsabilizando a utilização de máscara no espaço público pelo cancelamentos de reservas hoteleiras, pelas quebras no turismo, pela criação de sentimentos de insegurança, tivesse agora a coerência e a honestidade intelectual, de admitir que o caminho que tem sido seguido pelo Governo Regional contribuiu para a decisão tomada pelo governo de Boris Johnson.
O Fim da Decência
E por falar em coerência, o que dizer de quem, ainda recentemente, durante o período de confinamento, assinalou o 25 de Abril com fogo de artificio pelos céus do Funchal, para meses depois, no Dia da Cidade do Funchal, esses mesmos ‘democratas’ recusarem dar a palavra ao Governo Regional que foi, para os madeirenses, a maior conquista de Abril. Sim, a Autonomia e o Governo Regional foram as maiores conquistas de Abril para todos os madeirenses.
Mas foram aqueles que, depois de propalar as virtudes de Abril, atropelaram o Governo Regional silenciando-o num dia solene para a Cidade do Funchal e para os Funchalenses. Foram aqueles que depois de propagandear as liberdades de Abril abalroaram Instituições e relações institucionais. Foram eles que fizeram tábula rasa de um dos direitos mais básicos arduamente conquistados: a liberdade de expressão.
Aos poucos cai-lhes a máscara.