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Tempestade tropical a caminho da Flórida pode passar a furacão

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Meteorologistas norte-americanos estimam que a tempestade tropical Isaías, que hoje atingiu as Bahamas, possa alcançar a classificação de furacão num momento em que se aproxima da costa leste dos EUA.

À passagem pelas Bahamas, onde provocou alguns danos, a tempestade tropical Isaías atingiu ventos na ordem dos 110 quilómetros por hora.

Em preparação para a chegada da Isaías, as autoridades da Florida decidiram encerrar praias, parques e locais de testagem à covid-19, naquele que é um dos estados norte-americanos mais afetados pela doença provocada por um novo coronavírus.

Ainda assim, as autoridades estatais esperam não ser necessária a deslocação da população.

O centro da tempestade deverá atingir a costa sudeste da Florida na manhã de domingo, percorrendo então a costa leste dos Estados Unidos da América ao longo do dia.

De acordo com a agência Associated Press, os meteorologistas contam que a Isaias atinja a categoria de furacão durante a noite.

À passagem das Caraíbas, a tempestade tropical provocou vários danos, arrancando árvores do solo, destruindo plantações e casas e dando origem a inundações e deslizes de terra.

Na República Dominicana, a tempestade tropical matou pelo menos um homem, à semelhança do registado em Porto Rico, onde, além da vítima mortal, outras 35 tiveram de ser resgatadas de inundações.

A passagem da tempestade tropical -- que pode atingir a classificação de furacão -- levanta preocupação na Flórida, que nas últimas semanas tem sido um ponto forte da covid-19.

Devido à pandemia, as autoridades têm tido dificuldade no estabelecimento de abrigos, devido à aplicação das medidas necessárias para conter a propagação da doença.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (153.314) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 4,5 milhões).

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 680 mil mortos e infetou mais de 17,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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