Introdução no consumo dos principais combustíveis diminuiu 22,1% na Madeira
A introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) atingiu os 56,7 milhões de litros, valor inferior ao do mesmo semestre do ano precedente em 22,1%, segundo dados fornecidos pela Alfândega do Funchal.
Segundo os dados fornecidos pela Alfândega do Funchal, nos primeiros seis meses de 2020, na Madeira, a introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) atingiu os 56,7 milhões de litros, valor inferior ao do mesmo semestre do ano precedente em 22,1%.
"No 1.º semestre de 2020 foram introduzidos 41,5 milhões de litros de gasóleo, ‑20,5% do que no período homólogo. No que se refere às gasolinas, observou-se que a de 95 octanas apresentou uma diminuição homóloga de 29,2%, enquanto a de 98 octanas registou uma descida de 15,8%. Entre Janeiro e Junho, as quantidades introduzidas de gasolina de 95 e de 98 octanas foram de 11,2 e 3,9 milhões de litros", refere.
No caso do gás propano e butano, adianta que "a introdução no consumo no período em referência rondou as 5,1 e 3,4 mil toneladas, respectivamente, enquanto no gás natural, a quantidade introduzida foi de 11,6 mil toneladas, +0,4% que no período homólogo".
"Reduzindo o âmbito da análise ao 2.º trimestre de 2020, observa-se que neste período, a introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) rondou os 23,4 milhões de litros – o volume mais baixo na série disponível que tem início no 1.º trimestre de 2008 – valor inferior ao do período homólogo em 37,7%. Neste trimestre, a procura de gasóleo rodoviário foi de 17,5 milhões de litros (-35,3% face ao mesmo trimestre de 2019). Nas gasolinas, observou-se que a de 95 octanas apresentou uma diminuição de 48,5%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto na gasolina de 98 octanas, o valor da introdução ao consumo foi inferior ao do período homólogo em 27,7%, contabilizando-se nos meses de Abril a Junho de 2020 introduções no consumo de 4,2 e 1,7 milhões de litros, respectivamente", sustenta.
Por sua vez, acrescenta que no 2.º trimestre de 2020, "a quantidade introduzida de gás propano e butano rondou, pela mesma ordem, as 1,2 e 1,6 mil toneladas enquanto no gás natural, a quantidade introduzida foi de 5,0 mil toneladas".
"No 2.º trimestre de 2020, o preço médio do gasóleo rodoviário fixou-se em 1,106 euros, inferior ao registado no período homólogo (1,292 euros) e no trimestre anterior (1,265 euros). No caso da gasolina de 95 octanas, o preço médio foi de 1,301€, abaixo do verificado no período correspondente do ano precedente (1,516 euros), observando-se também uma diminuição face ao observado no 1.º trimestre de 2020 (1,472 euros)", concluiu.