Brasil regista 1.060 mortos e 50.644 novos casos em 24 horas
O Brasil contabilizou 1.060 mortos e 50.644 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde, acrescentando que a taxa de letalidade da doença mantém-se em 3,3%.
No total, o país sul-americano, que conta com uma população estimada de 210 milhões de habitantes, soma 106.523 óbitos e 3.275.520 infetados desde o início da pandemia, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro.
O executivo, liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro, indicou que está a ser investigada a eventual relação de 3.370 óbitos com a covid-19.
Quanto ao número de doentes recuperados, o Brasil regista 2.384.302 casos de pacientes que conseguiram superar a doença causada pelo novo coronavírus, sendo que 784.695 infetados continuam sob acompanhamento médico.
O Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia no mundo, tem agora uma incidência de 50,7 óbitos e 1.558,7 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
O foco da pandemia no país é o estado de São Paulo (sudeste), que totaliza oficialmente 686.122 pessoas diagnosticadas e 26.613 vítimas mortais.
Seguem-se os estados da Bahia (nordeste), com 210.993 pacientes infetados com covid-19 e 4.271 mortos, o Ceará (nordeste), que concentra oficialmente 196.144 casos confirmados e 8.123 óbitos, e o Rio de Janeiro (sudeste), que tem hoje 189.891 cidadãos diagnosticados com o novo coronavírus e 14.507 vítimas mortais.
Um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país registou 1.007 mortes e 49.274 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio formado pelos principais media do Brasil indicou que o país contabiliza 3.278.895 casos e 106.571 vítimas mortais desde o início da pandemia no país.
O governo do estado de São Paulo disse hoje começar a ver a luz ao fundo do túnel em relação a uma possível melhoria da pandemia naquela região, com a taxa de ocupação das unidades de cuidados intensivos dos hospitais a começar a diminuir, apresentando os menores índices desde que a covid-19 chegou ao país.
"Ainda estamos a observar e é cedo para nos anteciparmos, mas é uma grande possibilidade de luz no fim do túnel que estamos a ver nas próximas semanas", afirmou hoje, em conferência de imprensa, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.
Por videoconferência, o governador de São Paulo, João Doria, que testou positivo para a covid-19 esta semana, reforçou a importância do isolamento social e das recomendações sanitárias para a manutenção da tendência de descida dos números da pandemia.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 754 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes