Também temos direito ao civismo, segurança e saúde no Porto Santo
Assiste-se a um verdadeiro distorcer da realidade no Porto Santo. As pessoas que estão cá de férias são as mesmas que vivem na Madeira.
Porque agem assim só no Porto Santo?
Quer fazer-se passar a mensagem de que as situações de excesso de álcool, de drogas, de atos de vandalismo, de agressões aumentaram neste ano porque os bares fecham mais cedo, devido à pandemia COVID-19 e as suas restrições.
Nada mais errado!
Sempre houve estas situações nos anos anteriores no Porto Santo. Quem não se lembra do vandalismo no Parque de Campismo, nos quintais das pessoas, agressões, comas alcoólicos, violações, etc.? Ainda no passado Verão foi assim!
Encontram no Porto Santo a fuga para a liberdade, ou melhor libertinagem, que não encontram em mais lado nenhum.
Este ano está pior? Provavelmente está! Estão todos cá. Não foram para Canárias ou outros habituais destinos.
Não há bares abertos até tarde na Madeira, não há festas e arraiais. Lá foi exigido o cumprimento da legislação. E aqui? Vivemos num mundo à parte?!
Também temos direito ao civismo, segurança e saúde no Porto Santo.
Tudo isto deve sobrepor-se ao interesse de meia dúzia de pessoas, que julgam que a economia do Porto Santo passa por este tipo de consumo.
O problema não está na hora do encerramento dos bares, mas sim no consumo do álcool e de outras substâncias.
Antes, os bares fechavam mais tarde, e todas estas situações aconteciam na mesma, mais tarde, só que não interessava divulgar tanto como o fazem agora, distorcendo a razão para acontecerem.
Um adulto, e sobretudo um adolescente alcoolizado ou com outro consumo, vai ter esta prática seja a que horas for.
A solução não passa pela permissividade do excesso de álcool e outras substâncias, mas sim pelo seu controlo ainda mais efetivo.