A festa do mal
Desde há muito que quem não grama o PCP, nunca exprimiu grande apreço pela Festa na Atalaia, nem ainda desistiu de o manifestar. Até que, para não ser corrido e perseguido do lugar em que sempre aquele velho Partido a quis realizar, teve que comprar o seu espaço”, para ali levantar com braços voluntários, o maior acontecimento Cultural que se faz em Portugal. Eu nunca lá estive mas estou atento à raiva e aos comentadores, que o que querem é varrer e privar o PCP de meios para se manter vivo e de pé, a dar-lhes na mona dentro do quadro legal político-partidário nos sítios certos. Estes insurgentes contra a Festa do Avante, querem impor-se até que a reduzam a cinzas como incendiários que chegam fogo a tudo quanto cheira a Arte, Lazer, e Cultura. Mas são estes os mesmos que não se ralam com os fumadores que, cigarro atrás de cigarro, conspurcam o ar de espaços fechados e proibidos para o uso do acto de fumar, e contaminar os trabalhadores de tais espaços, bem definidos na Lei, pouco se importando se eles lá trabalham para ganhar o pão, horas e horas todos os dias a levarem com o veneno. Espaços que têm dísticos a fazer-lhes lembrar a proibição de fumar, mas ignorados até pelos proprietários que propiciam as condições para que se fume. Mas isso já não importa. O sofredor de doença cardiovascular que se vá tratar. No entanto a DGS e a ASAE, nem outra polícias não intervêm para por cobro a tal desmando e desrespeito por tal Lei. O que faz mal, mesmo muito mal, é a Festa do partido que faz juntar por algum tempo que não se compara com o tempo que passam os sujeitos diariamente e durante dias de trabalho nos locais fechados, como os centros comerciais, cafés e similares. Ali a “festa e a algazarra “ que se faz, não tem efeitos nocivos. Cada pacífica pessoa que por lá se mantenha fuma o cigarro atrás de cigarro alheio, dos parceiros que gostam do “cumprimento da Lei” mas não da que está determinada para eles, que os proíbe do abuso cometido e despreocupadamente, mandando às malvas os prejuízos para a saúde dos frequentadores habituais e constantes do mesmo espaço aonde tentam ganhar a vida e pagar na farmácia os custos a que estão obrigados para se manterem activos e saudáveis. Isso já não interessa aos anti-Avantes de diversas confissões. É o que temos e nos torna ridículos ou patéticos!
Joaquim Moura