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Itália regista mais 523 infecções em 24 horas

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Foto Shutterstock

A Itália registou hoje um novo aumento do número de infeções de covid-19, sendo detetados 523 novos doentes nas últimas 24 horas, mais 42 novos casos do que os contabilizados na quarta-feira, anunciou o Ministério da Saúde italiano.

De acordo com a mesma fonte, foram registadas seis mortes entre quarta-feira e hoje, menos quatro do que na quarta-feira.

No total, a Itália contabiliza 252.235 pessoas infetadas desde que foram detetados, em 21 de fevereiro, os primeiros casos locais, na região norte da Lombardia.

O número total de mortos em Itália é de 35.235.

Segundo o ministério, o crescimento do número de infeções foi registado apesar de terem sido realizados menos cerca de 1.500 exames do que na véspera, totalizando 51.188.

Por enquanto, o aumento de pessoas infetadas não parece estar a afetar os hospitais, já que estão internados 786 doentes com covid-19 em toda a Itália, apenas mais sete do que na quarta-feira, estado 55 nos cuidados intensivos, mais dois do que no dia anterior.

Os maiores aumentos ocorreram em Veneto (mais 84), Lombardia (74), Ligúria (63) e Sicília (42) e apenas na região do Vale de Aosta não foram detetados novos infetados pelo novo coronavírus.

Na maioria dessas regiões, os novos casos são jovens que voltaram de férias em países como a Grécia, a Croácia e Espanha.

Atualmente, os aeroportos e estações de comboio italianos não estão preparados para a realização de testes rápidos, pelo que os passageiros que entram no país provenientes desses países foram informados que devem permanecer isolados até que o teste seja realizado numa unidade ambulatória, sendo que os resultados demoram vários dias.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 749 mil mortos e infetou mais de 20,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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