JPP passa Fajã da Ovelha a 'pente fino'
Élvio Sousa espera que "o Governo Regional da coligação PSD/CDS não se esconda, não dificulte a cedência de documentação que envolve dinheiros públicos, e que esteja disponível para tirar todas as dúvidas aos representantes da população"
A pedido de vários moradores da Fajã da Ovelha, o JPP deslocou-se, hoje, à freguesia, mais propriamente ao Sítio da Pedra Ruiva, a fim de inteirar-se da problemática de um projecto do PRODERAM 2020, no âmbito das acções de Florestação e Criação de Zonas Arborizadas e de Apoio à Prevenção de Floresta contra Incêndios Florestais.
Este projecto de intervenção florestal tem suscitado muitas dúvidas, entre as quais a reivindicação das populações pela posse de terras que são da sua propriedade e pelo usufruto de águas de nascentes, uma situação que no entender do JPP deverá merecer, rapidamente, um processo de inquirição e de investigação. Como se costuma dizer onde há fumo, há fogo" disse Élvio Sousa, porta-voz da iniciativa.
“O JPP foi chamado a intervir, pois segundo os depoimentos da população, estará em causa uma situação de grave injustiça sobre as populações indefesas e vulneráveis, o que obriga a que todo o projecto seja passado a pente fino. Assim, numa primeira fase, vamos requerer todos os documentos que suportam as candidaturas, vamos suscitar as necessárias audições parlamentares às entidades envolvidas, e vamos requerer, rapidamente, a presença do Presidente do Governo no Parlamento para explicar todos os detalhes desta situação" sustentou.
Élvio Sousa espera que, à semelhança doutras situações análogas, "o Governo Regional da coligação PSD/CDS não se esconda, não dificulte a cedência de documentação que envolve dinheiros públicos, e que esteja disponível para tirar todas as dúvidas aos representantes da população.”
Para o JPP, este assunto deve ser esclarecido até ao último pormenor, pois 'in loco' verificou, "inacreditavelmente, casos em que caminhos seculares, com serventia a terrenos particulares, foram fechados com portas de arame farpado, impedindo a circulação de pessoas e bens, e tudo isto perante a apatia de diversas instituições que devem acautelar o interesse público".