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Banhistas vão ter de reservar espaço nas praias do Rio de Janeiro

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A prefeitura do Rio de Janeiro, a cidade mais emblemática do Brasil, anunciou hoje que vai obrigar quem deseje apanhar Sol nas praias da região a reservar espaço através de uma aplicação ou à chegada ao areal.

Na "cidade maravilhosa" já eram permitidos, há cerca de duas semanas, banhos no mar e atividades desportivas nas praias - com recurso ao uso de máscaras -, mas não era permitido permanecer no areal para desfrutar da paisagem ou apanhar Sol.

Contudo, tem ficado evidente a indisciplina dos 'cariocas', cuja presença é cada vez mais frequente nas praias de Copacabana e Ipanema e também nas da Barra de Tijuca, na zona oeste da cidade.

"Esta semana vamos organizar as praias para que as pessoas mantenham a distância no areal", disse Marcelo Crivella durante a apresentação de uma equipa médica que viajará para o Líbano para apoiar as vítimas das explosões em Beirute, que já provocou pelo menos 160 mortos e 6.000 feridos.

"As pessoas vão poder ocupar essas demarcações pelo horário de chegada ao areal e também através de reservas numa aplicação. A ideia é que assim consigamos organizar melhorar o que hoje não está bem", explicou o prefeito.

De acordo com o autarca, detalhes de como vai funcionar o sistema de reservas vão ser divulgados nos próximos dias, apelando ainda aos cidadãos para que não se aglomerem nas praias.

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de mortes (101.049) e infeções (3.035.422) pela covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos.

O Rio de Janeiro, segunda cidade mais populosa do país, com cerca de sete milhões de habitantes, iniciou uma reabertura gradual das suas atividades no início de junho.

A cidade, que tem mais de 8.000 óbitos e ultrapassa os 74.000 contágios, é uma das regiões em que o novo coronavírus começa a dar tréguas, assim como na maioria dos municípios do estado do Rio de Janeiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 731 mil mortos e infetou mais de 19,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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