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Madeira

"Madeira e Porto Santo têm condições para integrar todos os corredores aéreos europeus”, afirma Paulo Neves

“A Madeira e o Porto Santo são, actualmente, das regiões mais seguras do mundo para passar férias e não tenhamos dúvidas de que o sistema de controlo que se implementou nos respectivos aeroportos, aliado à eficiência e ao profissionalismo notável de quem está envolvido nesta operação, reforça a confiança dos passageiros, assim como a segurança e a defesa da saúde pública dos nossos residentes”. A afirmação é do deputado Paulo Neves que, hoje e no Aeroporto Internacional da Madeira, fez questão de sublinhar que, atendendo ao trabalho que foi feito e que continua a ser feito no combate e contenção da pandemia na Região – cujos números são, à data, irrisórios quando comparados a nível nacional e internacional – “a Madeira e o Porto Santo merecem estar na lista dos sítios mais seguros para visitar nesta fase e merecem integrar todos os corredores aéreos turísticos que dispensem a quarentena depois da viagem, dentro do espaço europeu”.

Uma convicção que o deputado eleito pelo PSD/M à Assembleia da República irá reiterar, já na próxima quinta-feira e na audição, solicitada pelo PSD, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, “no sentido de que este continue a sensibilizar o seu Governo e os Governos europeus para que, a par do Reino Unido, a Região possa integrar todos os corredores aéreos turísticos que venham a ser definidos, de modo a que seja possível captar mais turistas e, com isso, contribuir para a retoma da atividade turística regional, fundamental à nossa estabilidade económica” salientou.

“Da mesma forma que fizemos pressão, junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, para que a Madeira viesse a integrar o corredor aéreo seguro com o Reino Unido, temos todas as condições para que isso aconteça nos restantes mercados europeus”, insiste o Social-democrata, lembrando que é fundamental que o Governo da República faça valer, junto dos seus parceiros, a qualidade e a segurança que actualmente existem, tanto na Madeira quanto no Porto Santo, para acolher os seus turistas.

Para a necessária retoma da atividade turística regional, é fundamental, segundo afirma Paulo Neves, que a TAP olhe para a Madeira “como uma oportunidade, que sejam nossos parceiros e que façam mais voos e em especial de destinos europeus, como é o caso de Londres, Alemanha e Espanha, até porque não faz sentido que a companhia aérea portuguesa de bandeira só faça ligações para a Madeira através de Lisboa e do Porto”.

Uma expansão no mercado europeu que o deputado madeirense considera mais do que justificada quando o Governo da República vai injetar na companhia 1.200 milhões de euros dos contribuintes portugueses, contribuintes esses que são também Madeirenses e Porto-Santenses.

“Nós, deputados do PSD/M eleitos à Assembleia da República, temos insistido no papel que a TAP tem e poderá vir a assumir no futuro da economia da Madeira, ainda mais agora e a verdade é que, se enquanto contribuintes, os madeirenses e porto-santenses contribuem para a TAP, é fundamental que sejam exigidas contrapartidas”, fez questão de vincar o Social-democrata, contrapartidas essas que passam pelo reforço das frequências e pela operação, desde a Madeira, a novos destinos europeus – concretamente para os principais mercados emissores de turistas do nosso destino – mas, também, por tarifas mais baixas e competitivas, nomeadamente junto dos turistas nacionais que hoje se confrontam com preços exorbitantes para uma viagem à Madeira ou ao Porto Santo.

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