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Madeira

Albuquerque convencido que quarentena imposta no Reino Unido “vai cair muito rapidamente”

Presidente do Governo Regional lamenta que Londres esteja "a ver as coisas ao contrário"

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, está convencido que até meados deste mês o Reino Unido vai rever e corrigir a sua posição de exigir quarentena aos seus concidadãos que regressem de férias da Madeira.

A convicção foi manifestada esta tarde, no Centro Cultural da Quinta Magnólia, à margem da abertura da inauguração da exposição ‘Recomposição’, um projecto visa dar a conhecer o trabalho que o escultor Ricardo Veloza, ao longo dos muitos anos, concebeu nas mais diversas áreas das artes.  

Confrontado com a quarentena exigida aos viajantes que desembarquem no Reino Unido, Miguel Albuquerque começou por destacar a importância da Madeira fazer parte “do corredor [verde]. Acho que foi uma grande vitória”, sublinhou. Contudo, reconhece que exigir quarentena aos britânicos quando estes regressarem a casa de férias não é favorável para a Região, que muito depende do turismo inglês.

Espera por isso que esta condição seja alterada. “Vamos aguardar a evolução dos acontecimentos”, confiante que a partir do dia 16 [de Julho] deixará de ser exigida a quarentena convencido que com a operação de segurança montada na Região “essa regra vai cair muito rapidamente”, perspectivou.

Albuquerque deu conta que o Governo Regional tem mantido contactos junto das autoridades nacionais e embaixadas dos dois países e ainda diligências junto dos operadores por reconhecer que estes, pelo poder que têm, podem também desempenhar um “importante papel” de “pressão” junto do governo britânico.

Albuquerque lamenta que no Reino Unido as autoridades estejam “a ver as coisas ao contrário”.

“A regra da quarentena não tem qualquer vantagem para ninguém. Se a Madeira tivesse casos, tivesse cadeias de transmissão activas, tivesse um problema de proliferação da covid isso era compreensível, mas neste momento, felizmente, até agora estamos a garantir uma situação de segurança em termos de saúde pública e as medidas profilácticas vão continuar

Garantia para quem regressa ao Reino Unido, vai regressar a um sítio que tem mais de 44 mil mortos e que neste momento tem um número de infectados superior a Itália. Portanto, não volta propriamente para o ‘paraíso’”, ironizou

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