Lido

Hoje, quarta-feira 29/7, quem olhasse do passadiço de entrada deste complexo balnear, para a piscina lá em baixo, logo percebia que a água apresentava uma turvação anormal que mal deixava entrever o fundo, bem diferente da limpidez convidativa da segunda-feira passada. Se isto já fazia duvidar da assiduidade na limpeza e na mudança de águas, que se impõem por força da situação de saúde pública atual, mais confirmei as minhas suspeitas ao entrar na piscina e sentir um intenso cheiro a fossa, que sem qualquer sombra de dúvida emanava dela. Suspeitando de qualquer traição do meu apêndice nasal, pu-la logo de parte ao ouvir alguns comentários, e não foram poucos, coincidentes com o que aqui afirmo. Inquirido um responsável foi-me dito que a piscina é limpa e a água substituída ao sabor das marés e, pelo que entendi, não com uma regularidade conforme às exigências das mais elementares regras de saúde e por maioria de razões às que atualmente imperam.

Numa observação, mesmo que superficial pode achar-se facilmente uma outra razão imediata que certamente concorre e agrava esta situação, que não será outra que não a resultante do facto de haver um manifesto excesso de crianças e criancinhas (a quem não é fácil explicar a necessidade de reter um xixi, perante o instintivo desejo de fazê-lo ao contacto da água fria) e cujo lugar deveria ser nas piscinas criadas para recebê-las e que por ora se encontram vedadas; evita-se a aglomeração num lado, empurra-se a proximidade para outro.

Pede-se, portanto, aos responsáveis por este complexo balnear que imponham a boa prática da mudança diária da água da piscina, sob pena de virem mais tarde a ser responsabilizados pela ocorrência de algumas doenças de alguma gravidade. Sugere-se também a imposição, embora de difícil verificação, do duche antes da entrada na piscina. Todos gostaríamos de voltar a ter um LIDO a 100%.

J.M.Ribeiro  

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