Obras adiam regresso dos Carreiros do Monte
Os Carreiros do Monte já não reabrem na máxima força a 1 de Agosto. Esta era a data que estava prevista para o reinício das viagens - e foi inclusivamente avançada pelo DIÁRIO na edição impressa de 11 de Julho -, mas as obras da Câmara Municipal do Funchal, no posto onde os carros de cesto iniciam o seu percurso, impossibilitam o regresso à normalidade daquela que é uma das actividades mais procuradas por turistas.
Encerrados ao público desde o dia 13 de Março, os Carreiros do Monte vinham a trabalhar ao longo deste mês de Julho para pequenos grupos e apenas por marcação.
Agentes de viagens visitam Madeira e antecipam muita procura pelo destino
Primeira 'famtrip' proporcionada pela Associação de Promoção da Madeira (APM), após o confinamento, trouxe 10 operadores da agência 'Bestravel'. Vão passar o fim-de-semana na ilha e registar as várias experiências para depois transmiti-las aos seus clientes
Empreitada começou no dia 20 de Julho
A autarquia deu início na segunda-feira à substituição dos últimos 1,5 quilómetros de redes de fibrocimento ainda existentes na cidade, que vão desde o Caminho das Babosas até ao Caminho da Lombada. O investimento é de 560 mil euros e tem um prazo de execução calculado em 300 dias.
Esta obra será dividida em várias fases. A primeira inclui o Caminho das Babosas, entre o Caminho de Ferro do Monte e o Caminho do Monte, numa intervenção que deve durar 15 dias. Segue-se as obras no Caminho das Babosas, entre o Caminho do Monte e o Caminho do Desterro, e no Caminho da Lombada, entre o Largo das Babosas, Rua Padre Manuel Romero Rua de Aveiro e o Caminho do Lombo.
CMF começou a substituir as últimas redes em fibrocimento
O presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Miguel Silva Gouveia, visitou, na freguesia do Monte, as obras de substituição da rede de água em fibrocimento que abrange o Caminho das Babosas e o Caminho da Lombada.
“Estas intervenções têm vindo a substituir as antigas redes em fibrocimento, redes estas com mais de 50 anos e que atualmente face à sua fragilidade e degradação constituem um foco de grandes roturas e perdas significativas de água potável. Preocupava-nos igualmente o facto das redes conterem materiais em fibras de amianto, nocivo para a saúde pública, e que agora estamos a abolir definitivamente das redes de água do Funchal”, disse Miguel Gouveia, presidente da Câmara Municipal do Funchal.
As obras vão incluir ainda a construção de cerca de 560 ligações domiciliárias, instalação de válvulas reguladoras de pressão e de hidratantes para a rede de incêndio.