Madeira

Movimentos com cartões multibanco caem a pique na Madeira

Dados da rede revelam quebras superiores à média nacional

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Foto Shutterstock

"Os dados fornecidos pela Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) para a RAM, referentes ao 2.º trimestre de 2020, mostram que os montantes relativos às duas principais operações da rede Multibanco (levantamentos e compras através de terminais de pagamento automático), consideradas no seu conjunto, registaram uma quebra de 29,6% comparativamente ao período homólogo, a qual derivou quer do comportamento das operações com cartões nacionais (-20,0%), quer dos cartões internacionais (-81,8%)", informa a Direcção Regional de Estatística da Madeira. "Por mês, as quedas no total do agregado foram de 46,1% em Abril, 27,3% em Maio e de 16,4% em Junho", acrescenta.

O impacto da pandemia é revelador. "Esta situação reflete o impacto da situação da pandemia do COVID-19, sendo particularmente notória nas operações através de cartões internacionais, fruto da interrupção quase total da atividade turística na RAM. Refira-se que as percentagens regionais são superiores às perdas nacionais (-27,8%)", realça.

Diz a DREM, desagregando a componente dos levantamentos em nacionais e internacionais, que "é de assinalar que enquanto os primeiros recuaram 23,9% (totalizando 121,5 milhões de euros no 2.º trimestre de 2020), os internacionais registaram uma quebra bem mais acentuada (-71,5%), contabilizando somente 3,8 milhões de euros entre abril e junho deste ano. A variação global dos levantamentos foi de -27,5%".

"Por sua vez, as compras através de terminais de pagamento automático (TPA) feitas com cartões nacionais ascenderam a 168,3 milhões de euros entre abril e junho de 2020 (-17,0% que no mesmo período de 2019), sendo que as compras feitas com cartões internacionais não ultrapassaram os 8,4 milhões de euros (-84,4% que no período homólogo). A variação global das compras através de TPA foi de -31,0%", aponta ainda.

Os pagamentos registaram igualmente uma evolução homóloga negativa de 15,1% (no país a quebra é de -14,7%.

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