Estados Unidos ultrapassaram as 150 mil mortes
Os Estados Unidos da América ultrapassaram hoje as 150.000 mortes associadas à covid-19, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
O país, de longe o mais atingido pela pandemia, tinha anunciado no final de fevereiro a primeira morte relacionada com o novo coronavírus.
Desde o início da pandemia, os Estados Unidos registaram mais de 4,38 milhões de casos de infeção, de acordo com relatórios em tempo real daquela universidade, sediada em Baltimore.
Com 150.034 mortes às 15:55 locais (20:55 em Lisboa), equivalente à cidade de Savannah, na Geórgia, os Estados Unidos estão à frente do Brasil (88.539), do Reino Unido (45.878), do México (44.876) e de Itália (35.123).
Após uma melhoria no final da primavera, a principal potência mundial viu a epidemia voltar a aumentar desde o final de junho, particularmente no sul e oeste do país.
A Califórnia, a quinta maior economia do mundo, com uma população de quase 40 milhões de habitantes, regista o maior número de infeções, com 473.500 casos. Seguem-se a Florida, com 451.413 casos positivos, e Nova Iorque, que foi o estado mais afetado nos Estados Unidos quanto a infeções e mortes no início da pandemia.
Nova Iorque contabiliza agora 412.878 infeções e 32.653 mortes devido ao novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 660 mil mortos e infetou mais de 16,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.