Saiba o que é notícia hoje no País em estado de alerta
Portugal continental cumpre hoje o segundo dia de estado de alerta, devido às condições do calor e tempo seco, que implicam um "significativo agravamento do risco de incêndio rural".
A situação de alerta em todo o território continental entrou em vigor às 00:00 de segunda-feira e termina às 23:59 de hoje, por decisão dos ministros da Administração Interna e do Ambiente e Ação Climática.
Durante a situação de alerta, é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.
São proibidas queimadas e queimas de sobrantes de exploração, a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos.
A declaração de situação de alerta proíbe também trabalhos nos espaços florestais e outros espaços rurais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados à alimentação de animais e a situações de combate a incêndios rurais.
Neste período, foi reforçado o nível de prontidão da PSP e da GNR, das equipas de emergência médica, de saúde pública e apoio psicossocial, a mobilização em permanência das equipas de sapadores florestais e do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza, e estão previstas ações de fiscalização através de meios da Força Aérea.
Hoje, também é notícia:
CULTURA
O festival Lua Cheia -- Arte na Aldeia abre em Coêdo, Vila Real, com a peça "Pó", do grupo Peripécia Teatro, o primeiro de seis espetáculos ao ar livre, produzidos por cinco companhias portuguesas, a apresentar até 02 de agosto.
"Pó", peça posta em cena pela companhia local, inspira-se em testemunhos, impressões e canções recolhidas junto da população residente na serra da Padrela.
Na programação do festival seguem-se a peça "Terra", pelo Trigo Limpo Teatro ACERT, de Tondela, "Plastikus" da companhia Krisálida, de Caminha, "Conto Contigo", de novo pela Peripécia, e "Há Beira na Revolta", da Estação Teatral do Fundão (ESTE).
O certame encerra com "Afonso Henriques", uma produção da companhia O Bando, de Palmela.
Cada récita é seguida de uma tertúlia entre atores e público.
O festival realiza-se desde 2014, por iniciativa da Peripécia, cooperativa cultural sem fins lucrativos, que se estabeleceu na antiga escola primária da aldeia de Coêdo, no concelho de Vila Real.
A Peripécia tem em desenvolvimento o ciclo "Terra. Arte. O Homem no Meio", com atividades nos domínios da criação teatral, programação, circulação, formação e desenvolvimento de públicos.
INTERNACIONAL
O Conselho de Defesa do Líbano reúne-se de manhã, em Beirute, para analisar as consequências da tensão na fronteira com Israel, depois de o primeiro-ministro israelita ter prometido responder "com força" e o Hezbollah libanês ter negado qualquer envolvimento.
Os incidentes dos últimos dias ocorreram após o grupo xiita libanês, liderado por Hasan Nasrallah, ter prometido vingança pela morte de um dos seus membros num ataque na Síria atribuído a Israel, na passada semana.
Contudo, o Hezbollah negou ter retaliado por esse facto, mas voltou a dizer que a "resposta ao martírio do irmão Ali Kamel Mohsen (...) acontecerá irreparavelmente e os sionistas apenas terão de esperar pela punição dos seus crimes".
As forças israelitas têm atacado intermitentemente alvos do Hezbollah e de grupos armados pró-iranianos na Síria, onde apoiam o regime do Presidente Bashar al-Assad, para tentar impedi-los de estabelecer uma presença militar permanente na região.
LUSOFONIA E ÁFRICA
O Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), coligação da sociedade civil moçambicana, lança em Maputo a iniciativa "Resposta à Covid-19 com Contas Certas", uma ação para a monitorização dos recursos públicos destinados ao combate à pandemia.
Segundo a organização, a iniciativa será uma das formas de ajudar o Governo a investir corretamente as verbas canalizadas para a luta contra o novo coronavírus.
"O FMO vai avaliar a coerência da intervenção do Governo no âmbito da resposta à covid-19, incluindo a monitoria dos processos de 'procurement' (aquisições) e o rastreio da despesa pública nas províncias e nos distritos", referem os promotores da iniciativa.
PAÍS
Os enfermeiros do Hospital Garcia de Orta, em Almada, manifestam-se à porta da unidade em protesto contra o não cumprimento do descongelamento das progressões e pela contratação de mais profissionais.
Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que convocou o protesto, o Governo mantém sem progressão, relativa a janeiro de 2018, centenas de enfermeiros, sobretudo os profissionais com contrato individual de trabalho.
Durante a manifestação, os enfermeiros vão exigir o reforço urgente das equipas, defendendo a admissão de novos profissionais com vínculos definitivos e a vinculação definitiva de todos os precários.
A manifestação está agendada para as 11:00.