Cinema e Conferência na II Semana Pedagógica do MUDAS.Museu
A segunda edição da Semana Pedagógica do MUDAS (Museu de Arte Contemporânea da Madeira) realiza esta terça-feira, dia 28 de Julho, uma formação especializada para agentes de Turismo e profissionais da área da hotelaria.
Já para o dia 30 de Julho, estão agendadas as oficinas com cinema, programadas para famílias com bebés e crianças entre os 5 e 12 anos. Esta actividade tem como objectivo, um primeiro contacto com o Cinema, através do som, música e imagens coloridas.
Ainda no dia 30, pelas 20 horas, terá lugar uma conferência on-line. subordinada ao tema 'Arte e pedagogia num mundo às avessas', que conta com a participação de: Ana Cristiana Duarte, presidente do Conselho Directivo da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco; Henrique Amoedo, director artístico do Grupo Dançando com a Diferença; Nélio Sousa, responsável pelo Serviço Educativo da Galeria dos Prazeres, Rigo, artista plástico e os elementos da equipa pedagógica do MUDAS.Museu (Bernardino Corte, Desidério Sargo, Júlia Maurício e Raquel Cunha).
A moderação está a cargo de Márcia de Sousa, directora do MUDAS.Museu.
As inscrições podem ser realizadas através do telefone: 291 820 900 ou do e-mail: [email protected]
Sobre os convidados a participar nesta conferência:
Ana Cristina Duarte é Investigadora do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira (CIE-UMa), é Doutorada e Mestre em Ciências da Educação, área de Inovação Pedagógica, pela Universidade da Madeira, Licenciada em Design/Projectação Gráfica, pelo Instituto Superior de Arte e Design, da Universidade da Madeira. É professora de Artes Visuais do terceiro ciclo do ensino básico e do ensino secundário, desde 1988. Leccionou como professora convidada do Departamento de Ciências da Educação e do Departamento de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira, ministrando UC das áreas da educação relativas à expressão visual e didácticas. Desenvolveu um percurso na área da formação de docentes, colaborando com diversas entidades, e foi professora cooperante em várias edições dos cursos de mestrado em ensino das artes visuais no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário. É actualmente presidente do Conselho Executivo da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, no Funchal.
Henrique Amoedo é fundador e o actual director artístico do Dançando com a Diferença desde 2001. Doutorando em Motricidade Humana – Dança pela Faculdade de Motricidade Humana (em Lisboa) onde também concluiu o mestrado em performance artística. No Brasil licenciou-se em Educação Física e Especialista em Consciência Corporal e criou e dirigiu a Roda Viva Cia. de Dança, até 1999 (Natal-RN). Criou o conceito de Dança Inclusiva (2002) e inúmeros coreógrafos já trabalharam para as companhias que dirigiu, entre eles os brasileiros Henrique Rodovalho, Ivonice Satie, Luis Arrieta, Edson Claro, Domingos Montagner e também com La Ribot, Paulo Ribeiro, Clara Andermatt, Rui Horta, Rui Lopes Graça e Tânia Carvalho, entre outros.
Nélio Sousa é professor de línguas do 3.º Ciclo e Ensino Secundário e presentemente desempenha funções pedagógicas no Serviço Educativo da Quinta Pedagógica dos Prazeres, que inclui a Galeria dos Prazeres. Neste contexto, faz ainda tradução, comunicação e assiste na organização de eventos.
Rigo 23 (Ricardo Gouveia), é um artista plástico de origem madeirense que, em 1985, se estabeleceu em São Francisco, nos Estados Unidos, onde se formou em 1991 no Instituto de Arte de São Francisco, como Bachelor of Fine Arts, obtendo o grau de Master of Fine Arts pela Universidade de Stanford em 1997. Desenvolveu a carreira artística naquela cidade, onde existe um grande número de murais da sua autoria. A sua obra estende-se da banda desenhada à pintura, trabalhando sobretudo no âmbito da arte pública, produzindo pinturas e intervenções murais em espaço urbano. Algumas dessas intervenções, como One Tree, em 1995, na baixa de São Francisco, realizaram-se em conexão com a comunidade hispânica, com clara intenção política. Na última década o seu empenhamento político manifestou-se também pela sua ligação, tanto pessoal como artística, com Robert King, preso durante trinta anos, e com Leonard Peltier, líder nativo americano, considerados por Rigo como prisioneiros políticos. Com um vasto currículo, tem sido galardoado com vários prémios e participado em enumeras exposições em Portugal e no estrangeiro.