Presidente da Liga lamenta a falta do público nos estádios
Pandemia da covid-19 colocou em risco a época do futebol profissional, tornando-se esta a edição mais longa de sempre e 10 jornadas à porta fechada
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, lamentou no domingo que os adeptos, "o verdadeiro coração" do futebol, não tenham podido estar nas últimas jornadas da I Liga portuguesa, devido à pandemia de covid-19.
Citado em comunicado da LPFP, Proença explicou que na fase de retoma, após a suspensão ditada pela pandemia de covid-19, o "maior vencedor foi o futebol".
"[Quero] Enaltecer o fantástico trabalho e esforço realizado pelas sociedades desportivas em articulação com a equipa da Liga", notou, ainda que este regresso tenha acontecido "infelizmente, sem a presença do verdadeiro coração desta atividade", os adeptos.
Ainda assim, foram ultrapassados"todos os desafios e obstáculos" para o regresso do campeonato primodivisionário, enquanto a II Liga não pôde ser concluída.
O dirigente agradeceu ainda à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e à Direção-Geral da Saúde, "parceiros fundamentais" que permitiram a oportunidade de conclusão do campeonato e de o futebol ter sido "um forte exemplo de conduta responsável para toda a sociedade portuguesa".
A competitividade da Liga e o lançamento de jovens futebolistas foram outros pontos notados pelo antigo árbitro, que parabenizou todas as equipas e enviou "uma palavra de conforto a Portimonense e Desportivo das Aves", que foram despromovidos.
A edição 2019/20 da I Liga portuguesa de futebol terminou hoje com os últimos três jogos, que ditaram a despromoção do Portimonense, que se junta ao Desportivo das Aves na II Liga em 2020/21.
A competição foi vencida pelo FC Porto, com o Benfica, que defendia o título, no segundo lugar, e o Sporting de Braga a ocupar o último lugar do pódio.
Abaixo, o Sporting acabou em quarto lugar e o Rio Ave, quinto, também se apurou para as competições europeias.