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Madeira

UGT diz que é preciso colmatar fragilidades em diversas áreas

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A UGT-Madeira saúda a integração de algumas medidas no Orçamento Suplementar, mas diz ser necessário “ir mais longe” para “corrigir desequilíbrios”.

Esta foi uma das conclusões do Conselho Geral da UGT -Madeira reunido este sábado, 25 de Julho.

A implementação de medidas como o apoio extraordinário de protecção social para trabalhadores que não tenham acesso a qualquer instrumento ou mecanismo de protecção social, o pagamento a 100% do subsídio de doença em caso de Covid-19, o não acesso a apoios públicos em empresas em offshores e a criação de um complemento para os trabalhadores em Lay-off foram aplaudidas pela UGT para fazer face ao momento difícil que a Região atravessa.

No entando, diz a UGT, são “insuficientes” para colmatar as fragilidades e insuficiências destes Orçamentos suplementares, sobretudo em áreas fundamentais como a manutenção do emprego e a protecção do desemprego, a protecção aos rendimentos dos trabalhadores e das famílias, assim como a maior capacitação dos Serviços Públicos.

O Conselho Geral da UGT mostta-se ainda preocupado com a destruição de empregos, muitos deles precários, que poderão apontar para uma “verdadeira catástrofe social”, na Madeira, onde a actividade turística está quase parada e a fileira da construção e demais motores económicos estão paralisados.

Por isso, apela ao “diálogo social” e à “negociação colectiva” de forma a ultrapassar os desafios económicos e sociais que a Região tem pela frente e recorda que compete ao Governo Regional “criar as condições para um efectivo esforço de inclusão e convergências nos planos de acção futuros, com respeito no Diálogo Social e da Concertação Social Tripartida”.

A UGT defende uma “urgente discussão” sobre a valorização dos salários e rendimentos, assim como aspectos da competitividade, internacionalização e modernização do tecido económico e pretende que a futura distribuição das verbas do fundo de recuperação e Programa Comunitário permita “fazer frente aos desafios” e que sejam “justamente distribuídos em função das necessidades”.

Por fim, uma palavra aos trabalhadores dos serviços essenciais e de saúde que “pelo seu trabalho exemplar” nos permitiu desfrutar das condições sanitárias que vivemos.

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