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Presidente do maior banco do Brasil demite-se

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O presidente do Banco do Brasil, a maior entidade financeira do país, apresentou a sua demissão da instituição pública ao Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, foi comunicado ao mercado na sexta-feira.

"O Banco do Brasil (BB) comunica que o Sr. Rubem de Freitas Novaes entregou ao Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e ao Exmo. Ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, pedido de renúncia ao cargo de presidente", pode ler-se no comunicado enviado ao regulador do mercado brasileiro.

Rubem Novaes estava à frente do Banco do Brasil - banco comercial, sem ligações ao banco central - desde o início da presidência de Jair Bolsonaro.

O BB comunicou também à bolsa de valores de São Paulo que a sua renúncia tem efeitos a partir de agosto, "em data a ser definida e oportunamente comunicada".

Apesar de não ter oferecido detalhes sobre a sua saída, o presidente do banco estatal, uma das entidades mais estratégicas do Brasil, considerou na sua decisão que a empresa precisa de uma "renovação" para enfrentar "os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário".

Rubem Novaes foi designado para o cargo em 22 de novembro de 2018, um mês depois da vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, e tal como o ministro da Economia, Paulo Guedes, é um neoliberal que estudou na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

O Banco do Brasil é controlado pelo Estado - que detém 50% das ações -, mas tem títulos cotados na bolsa de São Paulo, e tem balcões em quase todos os municípios do Brasil, empregando cerca de 100 mil trabalhadores.

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