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São Tomé e Príncipe regista 111 novos casos positivos e totaliza 860 infecções

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O Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe anunciou hoje mais 111 novos casos de covid-19, elevando para 860 infecções acumuladas no país.

A directora dos cuidados de saúde, Feliciana Pontes, disse à imprensa que os casos positivos do novo coronavírus hoje anunciados resultam de 474 amostras enviadas há mais de um mês e meio para um laboratório no Gana, quando o país ainda não tinha meios próprios para realizar testes.

"Foram as últimas amostras enviadas para o exterior. Foram enviadas em princípios de Junho, chegaram tardiamente e hoje estamos a anunciá-los", disse Feliciana Pontes.

De acordo com a directora dos cuidados de saúde, desses 111 infectados, 74 são residentes no distrito de Água Grande, o maior do país e que abrange a capital e periferia, 13 pertencem ao segundo distrito mais populoso distrito do país, Mé Zóchi, e nove são residentes em Cantagalo, sul de São Tomé.

Feliciana Ponte referiu ainda que oito dos infectados residem em Lembá, norte de São Tomé, um é habitante de Lobata, 12 quilómetros a norte da capital, e seis pessoas não têm residências definidas.

A porta-voz do Ministério da Saúde disse ainda que a faixa etária das 111 pessoas infectadas varia entre 04 e 50 anos de idade, sendo que 71 delas são do sexo masculino e outras 41 são feminino.

Feliciana Pontes sublinhou que cinco doentes encontram-se internados no hospital de campanha, "dos quais três estão estáveis e dois requerem algum cuidado".

"São pessoas que têm covid-19, associadas a outras patologias clínicas, designadamente hipertensão, diabetes, por isso requerem algum cuidado", disse a porta-voz, acrescentando que desde a sua instalação já passaram pelo hospital de campanha 65 doentes.

De acordo com a atualização do Boletim Diário Coronavírus de hoje, 610 pacientes foram recuperados, 231 encontram-se em isolamento domiciliar e o país continua a registar 14 óbitos.

Em África, há 16.697 mortos confirmados em mais de 787 mil infectados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infecções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem actualizações, seguida de Cabo Verde (2.190 casos e 21 mortos), Guiné-Bissau (1.949 casos e 26 mortos), Moçambique (1.590 casos e 11 mortos), São Tomé e Príncipe (860 casos e 14 mortos) e Angola (851 infectados e 33 mortos).

O Brasil é o país lusófono mais afectado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infectados e de mortos (mais de 2,2 milhões de casos e 84.082 óbitos), depois dos Estados Unidos.

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