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Dinheiro que vem mas não se sabe para onde vai!

Não tarda o estalar dos foguetes!

O País está à beira de receber mais uma” pipa de massa” vinda do lugar de costume!

Se pela vinda de uma final europeia de futebol (sem adeptos) para Lisboa, já deu azo a comes e bebes e a uma fanfarrice própria de País de terceiro mundo, o que não será quando estiver o “preto no branco” e depois a vinda de mais milhões para Portugal?!

Milhões que sabemos de onde virão mas estamos longe de saber para onde irão.

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Pelo menos grande parte dele!

Vão juntar-se, presumivelmente, às 400 toneladas de ouro, aos incontáveis milhões dos “fundos perdidos “mais os vindos por empréstimo, todos eles abrasados após a revolução.

Claro que fizemos algumas coisas - podia-se ver não ter feito! - mas continua a existir muita pobreza e muitos dos que vivem “assim-assim” têm dívidas para pagar até ao final das suas vidas.

E o País, esse, coitado, a dívida que tem, na melhor das hipóteses, só será paga pelos filhos daqueles que… ainda estão por nascer!

É o retrato verdadeiro de um País sempre igual a si próprio, seja governado por Reis ou Rainhas, por ditaduras ou por este nublado sistema ao qual dão o nome, umas vezes, de democracia, e outras, de socialismo.

E é pena, porque temos pessoas de muito valor, que se vão distinguindo em quase todas as áreas, excetuando na política, verdadeiramente o” calcanhar de Aquiles “ deste explorado País.

O” corona-virus” ,a exemplo de outras tantas tragédias surgidas ao longo dos tempos , será a desgraça de muita gente, mas a “sorte-grande” para uns tantos.

Quanto a isso, não haverá muitas dúvidas, não será necessário ser bruxo para adivinhar.

Contudo, não estamos contra a vinda desse dinheiro - seria uma desgraça completa se ele não viesse - mas com ele gostaríamos que também “viesse” um controle apertado por parte de quem o dá, de modo a que, claramente, não pudéssemos pôr e dispor dele a nosso belo prazer.

Um País onde surgem casos de corrupção, diríamos, quase permanentemente, envolvendo pessoas e instituições com obrigação e dever de darem bons exemplos; com uma JUSTIÇA lenta e, muitas vezes, a dar a ideia de incapaz, não nos parece que reúna condições e credibilidade, para distribuir esse dinheiro por quem verdadeiramente precisa, aplica-lo do modo que vá ao encontro dos interesses do país e dos portugueses na generalidade.

Um País pobre para pedir, mas rico para gastar, (vejamos alguns salários e mordomias existentes) não pode merecer a confiança de ninguém, no mínimo terá que haver claras dúvidas quanto à distribuição do dinheiro que aí vem.

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“Gato escaldado de água fria tem medo” ditado antigo que encaixa muito bem no pensamento de milhões de portugueses.

Portugueses que, afinal, têm pago à língua de palmo a LIBERDADE que uns tantos corajosos lhes deram, convictos de que a davam graciosamente.

Nem os que já morreram, nem os poucos (nem todos) os que estão vivos alguma vez pensaram que, afinal, o que iria mudar verdadeiramente no País eram as moscas.

Triste sina a nossa!

Juvenal Pereira

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