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Madeira

Sara Madruga da Costa exige rápido anúncio da atribuição da moratória à Madeira

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Na semana em que a Assembleia Legislativa da Madeira discute o Orçamento Suplementar, a deputada social-democrata à Assembleia da República Sara Madruga da Costa faz questão de lembrar que o Governo da República ainda ainda não formalizou o cumprimento da moratória à Madeira nas próximas prestações do PAEF.

"Começa hoje a contagem decrescente, falta uma semana para o não pagamento da primeira prestação de quarenta e oito milhões de euros do PAEF" afirmou a parlamentar madeirense que criticou a postura do Governo socialista em relação à Madeira.

Uma postura que considera lamentável, “num vale tudo entre atrasos, má vontade, mentiras e desrespeito pelas decisões do parlamento nacional que são a base de uma recusa para cumprir com a moratória no pagamento das próximas prestações do PAEF – a primeira das quais programada a 27 de Julho – já aprovada duas vezes na Assembleia da República, no espaço de um mês e meio", vinca.

Moratória que, segundo lembra, foi inclusive alvo de um “episódio lamentável”, em alusão ao facto do Ministro das Finanças ter afirmado, na Assembleia da República e em resposta a esta questão, que a mesma dependia da Europa, situação que veio a ser desmentida, pela Comissão Europeia, no final da semana passada.

Sara Madruga da Costa aponta, por outro lado, "a falta de solidariedade da República também evidente na aprovação do aval à Madeira", que segundo a deputada representa "uma poupança anual à Região superior aos 5 milhões de euros à Região".

“A Madeira não está a pedir dinheiro, está apenas a pedir autorização para este empréstimo e para que estas verbas possam ser utilizadas no apoio às famílias e empresas madeirenses”, sublinha.

“Aquilo que exigimos, neste momento, é que o Governo da República venha a público, na maior celeridade possível, esclarecer e confirmar, formalmente, a moratória do PAEF, assim como a aprovação deste aval”, reiterou a social-democrata, garantindo que o PSD vai continuar a insistir nesta clarificação, junto do Governo da República.

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