A Visão tem hoje uma edição verde, com a capa pintada pelo Tejo a reflectir o céu azul e com um golfinho, novos habitantes que há um mês por ali aparecem. “A pandemia vai salvar o planeta?”, questiona. Os efeitos positivos da covid-19 no ambiente e o que falta fazer para evitar o desastre estão nas páginas da revista semanal.

A Sábado dedica o número aos exames, com um guia para o sucesso, para pais e alunos. As técnicas de estudo, o que os progenitores podem fazer para ajudar, e dicas de especialistas e alunos de topo para ultrapassar obstáculos estão nas páginas da edição.

Na imprensa diária, o Correio da Manhã, com base na informação do Instituto Nacional de Estatística, revela “Vírus destrói 192 mil empregos”. Em Maio, 749,5 mil pessoas estavam sem trabalho. Durante a pandemia, diz uma outra chamada, a mortalidade subiu 11%. Também na sequência desta, “profissionais de saúde ganham mais 50% de um salário e férias extra”. A imagem principal é do Sporting, que vendeu ontem Gi Vicente por 2-1 e está a nove pontos do Benfica.

O i escolhe para manchete uma afirmação polémica de Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública: “Não percebo porque é que a saúde pública há de ser gerida com este amadorismo”. Também polémica, a questão dos transportes públicos em Lisboa neste contexto de pandemia. “Ministros desvalorizam caos nos transportes mas AML [Área Metropolitana de Lisboa] aumenta oferta”. A negociação difícil na TAP e a possível nacionalização também merecem chamada menor, a par da decisão do parlamento de premiar profissionais de saúde da covid 19 com mais férias e salário.

“Governo evita até à última hora nacionalização da TAP”, dizem as gordas do Diário de Notícias, que na foto de meia página dedica à reabertura das fronteiras de Portugal com Espanha. “Distanciamento e protocolos semifurados na reabertura”. Voltando ao tema anterior, a nacionalização, diz o jornal, é dada quase como certa, vai hoje a Conselho de Ministros. Há ainda a esperança de um acordo que permita evitar a assinatura do diploma. Diz o matutino que a “solução estatal mantém os 5% para os trabalhadores mas traz problemas de gestão e aumenta risco da companhia”. O plano para salvar a TAP “custa mais do que quatro meses de lay-off”.

O Público avança que a pandemia levou 80 mil pessoas a registarem-se na Segurança Social. A ministra foi entrevistada, tendo adiantado que o crescimento do desemprego desacelerou em Junho e que vai simplificar o processo de licenciamento de lares. A imagem principal é também para a reabertura das fronteiras. No cabeçalho voa a TAP para as mãos do Estado.

O tema está igualmente na capa do JN. A manchete é para o cartão de cidadão que demora até cinco meses a ser entregue. Os que caducaram a partir de 24 de Fevereiro continuam válidos até 30 de Outubro. Com foto, o futebol. “Liga soma 19 chicotadas”, diz o título. Dos 18 técnicos que iniciaram a temporada, apenas sete resistem e há clubes que já vão no quarto técnico.

No Negócios, as ‘listas negras’ da Europa estão a travar exportações. Restrições à entrada de portugueses já levou ao cancelamento de missões empresariais, diz o jornal especializado. O principal accionista da TAP, Neeleman, “passou o braço-de-ferro na TAP para a sua Azul”. Com foto, Rui Rio e a notícia que o apoio aos sócios-gerentes ficou abaixo do vetado por Marcelo. Diz também a primeira de hoje, em jeito de mosaico, que o maior número de contágios da covi-19 são no trabalho; que a maioria dos que perderam o trabalho estão sem subsídio e que só em Portugal e no Chipre o Governador do banco central é nomeado apenas pelo Governo.

Nos desportivos, impera o verde. O Record foi para “Plata da casa”, num trocadilho alusivo ao equatoriano, decisivo no jogo do Sporting frente ao Gil Vicente. Vieira congela decisão sobre novo treinador e Pinto da Costa critica forma como Bruno Lage foi tratado pelo seu clube, lê-se ainda. A Bola também dedica a capa ao Sporting. “Sempre a somar”, escreve. No Benfica, nomeação de Veríssimo surpreendeu plantel. O Jogo diz que Jesus ainda é possível, se não houver Taça dos Libertadores no Brasil. O destaque é para o clube de Alvalade: “Leão engata a quarta”, numa alusão à quarta vitória seguida do Sporting. O segundo lugar está agora a nove pontos de distância.