Capicua confirmada no Summer Opening'21
Conforme revelou o DIÁRIO, na edição impressa de hoje, Capicua integrará o cartaz do festival Summer Opening em 2021, confirmou a organização do evento.
Após anos intensos de concertos, com repertório dos discos anteriores, Capicua faz um reset e começará um nova 'tour', com novo disco, nova formação e novo cenário, prometendo por isso trazer novidades na sua estreia no festival de Verão madeirense.
Apologista da espontaneidade e
cultivando uma clara atitude feminista, Capicua já
conquistou um público muito diverso e
o reconhecimento da crítica, contribuindopara a destruição dos estigmas associados ao Rap no nosso país.
Apresentou muito recentemente o seu mais recente álbum 'Madrepérola'. Uma clara alusão à maternidade, já que foi gravado durante e depois de uma gravidez e ele próprio um processo de longa gestação.
O sucessor de 'Sereira Louca' vem para renovar o repertório, com colaborações surpreendentes, como Karol Conka, Lena de Água, Camané, Mallu Magalhães entre outros. Os instrumentais são de vários beatmakers de renome como os campeões do mundo de scratch DJ Ride e Stereossauro, Branko, Holly entre outros.
Capicua nasce no Porto nos anos 80, descobre a cultura Hip Hop nos anos 90 (primeiro pelo Grafitti e depois pela música), passando de mera ouvinte a aprendiz de Rapper nos anos 2000. Com uma vasta discografia, conta já com um percurso sólido no panorama da música lusófona: duas mixtapes (Capicua Goes Preemo – 2008 e Capicua Goes West – 2013), três álbuns em nome próprio e um disco de remisturas (Capicua - 2012, Sereia Louca - 2014, Medusa - 2015 e Madrepérola - 2020), um disco-livro para crianças em parceria com Pedro Geraldes (Mão Verde – 2016) e um disco luso-brasileiro partilhado com Emicida, Rael e Valete (Lingua Franca – 2017).
Tem acumulado colaborações com vários artistas (de Sérgio Godinho a Sara Tavares), bem como diversas conferências, workshops e projectos sociais.
De assinalar é também o seu aclamado percurso como letrista (para intérpretes como Gisela João, Aline Frazão, Ana Bacalhau, Marco Rodrigues ou Camané) e a sua actividade como cronista na Revista Visão.