PSD destaca que Orçamento Suplementar prevê mais 115 milhões para a Saúde
Numa iniciativa do Grupo Parlamentar do PSD realizada, este sábado (dia 18 de Julho), junto à entrada do Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde está instalada a Unidade dedicada à covid-19, a deputada Conceição Pereira salientou o investimento realizado na área da Saúde devido à pandemia,
"Ao Orçamento da Região para 2020, apresentando em Janeiro deste ano, foi necessário apresentar um orçamento suplementar em que a maior percentagem se destina à saúde, na ordem dos 115 milhões de euros, para fazer face aos gastos já realizados e aos futuros que poderão ocorrer”, destacou.
A social-democrata sustentou esta decisão, explicando “que foi necessário adquirir material de protecção individual, máscaras, luvas. batas, ventiladores para adultos e para crianças, e outro tipo de material, inclusivamente de desinfecção e divisórias acrílicas, assim como criar espaços próprios". "Até na parte de informática, para se conseguir controlar os doentes, foi preciso fazer aquisições. Tudo isso levou a um acréscimo de gastos e à necessidade de mais verbas disponíveis”, acrescentou.
Conceição Pereira observou que "esta pandemia levou também a uma outra mobilização do pessoal", lembrando que, "desde Março deste ano, cerca de 510 profissionais de saúde, a maior parte médicos e enfermeiros, estão adstritos à unidade de cuidados específicos covid, o que implica também mais custos".
Referiu ainda que "nos aeroportos da Madeira e Porto Santo estão 100 profissionais, assegurando um serviço de forma permanente".
Para a deputada agora "é também necessário pensar no futuro e na possibilidade de um agravamento da pandemia, com a realização de mais testes e aquisição de nova medicação que, eventualmente, possa surgir, pelo que a Região tem de estar dotada de verbas para precaver essa situação".
“Tudo indica que haverá um agravamento nos próximos meses e esse agravamento não tem a ver apenas com a reabertura da Região, nomeadamente ao Turismo, mas com o aproximar da época do Outono e da gripe e, com certeza, que as duas infeçcões vão coexistir”, disse, salientando que “as autoridades regionais estão a fazer diligências no sentido da vacina da gripe, este ano, começar a ser administrada logo no início de Setembro”, de modo a minimizar a situação geral.
